Há alguns meses lembro de ter lido um post do Frugal Simple sobre economizar nos gastos de casa, mais focado em higiene e limpeza.
A dica é básica e muito útil: compre em atacadistas e faça estoque. Afinal, produtos de limpeza não
são perecíveis, e o prazo de validade costuma ser logo.
O que pra mim é óbvio, lógico, básico e faz total sentido.
Mas hoje me deparei com este vídeo do Gustavo Cerbasi.
Ele diz que temos o péssimo hábito de estocar, devido à época de hiperinflação e que hoje já não é mais necessário fazer isso.
Concordo em partes.
Faz sentido não estocar quando esse ato é feito de maneira leviana, usando crédito, cheque especial ou qualquer outra modalidade que faça a pessoa pagar juros.
Por outro lado, ao se programar e estocar certos produtos (os não perecíveis) quando estão em promoção, a economia gerada pode ser tremenda. Pois há diversos casos com diferença de até 5 reais de um mercado para outro sobre o mesmo produto.
Um exemplo aconteceu alguns dias atrás, quando fui ao mercado e quase pulei de alegria ao ver o preço do atum sólido enlatado por menos de 4 reais (hauhua nada me deixa mais feliz do que comida). Desde que comecei a prestar atenção de verdade no valor dos produtos que consumo, não lembro de ter pago menos de 5 reais em uma latinha deste nobre peixe supervalorizado.
Sei que não faz sentido estocar quando isso nos faz gastar um dinheiro que não temos, mas isso já não é óbvio? Uma das "regras de ouro" dos investidores inteligentes é, justamente, gastar menos do que ganha, afinal, gastando todo o salário não sobra dinheiro para poupar.
Vale a reflexão, nem tanto ao mar nem tanto à terra, o ideal é saber dosar e descobrir o meio termo para viver de forma saudável e sem neuras.