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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Equilíbrio

Honestamente, do que você abdica para juntar dinheiro?
Vale a pena?

O que você deixa de fazer por ser "caro demais" e prefere guardar o dinheiro para o futuro, em vez de viver a experiência agora?

Quão bitolada você está na mentalidade da escassez e da economia?
Não está?

Tem conseguido equilibrar seus momentos de lazer e tranquilidade com seus aportes mensais?
Como é essa divisão na sua vida?
Tem regras? Limites? Um plano detalhado que deve ser seguido à risca?
E se, por um acaso do destino, não conseguir cumprir o planejamento, como se sente em relação a isso?

Venho trabalhando internamente isso há bastante tempo e acredito que, pouco a pouco, tenho sido efetiva em equilibrar as coisas.

Sim, é possível ter tudo, mas há de se ter paciência.



Voltei ao caminho da IF há poucos meses, este é o momento em que mais preciso de foco e dedicação, pois ainda não tenho a força dos juros compostos trabalhando a meu favor. Porém, de nada adianta ser absurdamente radical, a chance de descompensar no meio do trajeto é maior.

Há 2 anos tive uma grande quebra na minha vida. Tudo que eu tinha por certo, como rotineiro, foi por água abaixo e me vi sem chão. Foi terrível por um lado, mas excelente por outro. Apesar das minhas "certezas", havia muita acomodação. Era o costume que me prendia a uma rotina que eu já não gostava mais. Não me sentia feliz, acreditava que só seria feliz no futuro, ao atingir determinada quantia em R$, vivendo de tal maneira, em tal lugar etc.
Com essa ruptura, me vi obrigada a encarar todos os pontos da minha vida. Foi-me dada a oportunidade de começar de novo, de fazer diferente e sem amarras. Eu poderia seguir o caminho da lamentação (e confesso que segui, mas por uns 2 meses, apenas) ou criar vergonha na cara e tentar guiar o meu caminho, sem agir como vítima da vida.

Desde então, determinei itens essenciais para a manutenção da minha felicidade:

- morar em local que me faça bem (imóvel confortável, iluminado; ter um bom colchão - SIM, minha vida mudou depois que comprei uma cama nova, hahah);
- socializar regularmente com amigos (manter os laços ativos, nem que seja puxando papo pelo whatsapp de vez em quando);
- manter um hábito supérfluo que me satisfaça (pode ser gastar com um hobby ou com estética, o que gerar mais satisfação, mas, obviamente, de forma limitada).

O famigerado equilíbrio.

Se tudo vai mal, não há de onde tirarmos forças para melhorar, porém, se a base está coberta e saudável é muito mais fácil superarmos as vicissitudes.
Cuidarmos de nós mesmas é o principal. E não falo apenas do corpo físico, o mental e emocional são extremamente importantes, digo mais, eles que nos fazem fortes e dão a sustentação para atingirmos nossas metas.

"Manutenção da felicidade" parece piegas. E é, um pouco.
Além de fazer esses pequenos agrados que citei acima a mim mesma, nos momentos ruins me pergunto:
- Eu ESTOU infeliz ou eu SOU infeliz?
- Isto que está acontecendo é passageiro (spoiler: tudo é) ou justifica todo esse desgaste emocional que está me gerando?
- Há algo que eu possa fazer para mudar essa angústia/infelicidade?
Geralmente a resposta vem de maneira assertiva.

No atual estágio da minha vida, o que tenho são momentos de infelicidade, de incerteza. No balanço geral posso dizer que sou feliz, sim, dentro das limitações impostas pela rotina. O que não me agrada, sei que posso mudar e estou no caminho.

Manter as coisas em ordem é um trabalho diário e infindável, nem por isso enfadonho, acho até divertido, mas que não é fácil, não é mesmo.

E para você, quais as atitudes que ajudam a manter o equilíbrio?

terça-feira, 9 de julho de 2019

Atitude

Estou sempre dando uma passadinha nos "blogs amigos" e gosto de ler as postagens por ordem cronológica.

E não é por serem posts antigos que perdem seu valor, muito pelo contrário. Quando falamos de liberdade financeira - e não de números - os conceitos são atemporais.

Queria fazer uma paralelo entre dois diferentes textos que li.

"Hoje foi mais um daqueles sábados que iniciei cedo e não parei. É incrível como quanto mais nos movimentamos, mais a vida anda para frente e quanto mais preguiça temos, mais parados ficamos."
Esse é um trecho de uma postagem da Independência Financeira ou Morte.

E o outro é o post do Frugalidade Hacker, que questiona, basicamente, "o que você faria se não precisasse mais trabalhar para viver?".

Em um primeiro momento eles não parecem ter conexão alguma, mas a verdade é que estão intrinsecamente ligados.
IFM fala de atitudes, de manter-se em movimento. Pois é a busca por algo que faz o "algo" acontecer. Nunca ouvi história de alguém que obteve sucesso simplesmente por ter recebido tudo de mão beijada. Tudo - para todos - sempre precisa ser batalhado, de uma forma ou de outra.

FH fala de escolhas, planos, metas. Em outras palavras, também chama para o movimento, pois sabendo onde queremos chegar, tomamos as atitudes para percorrer o caminho.

Ando devaneando um pouco nas minhas postagens, mas a verdade é que consigo relacionar isso diretamente com a minha vida nos últimos anos.
Finalmente saí do campo de pensar demais, planejar à exaustão,  para, só então, dar a cara à tapa e tentar, tentar e tentar até conseguir. Afinal, a gente pode falhar inúmeras vezes, mas só precisa que dê certo uma única vez para seguir o caminho do sucesso.

Como disse um sábio pensador contemporâneo: o não você já tem, agora é correr atrás da humilhação.
brinks. hauahua

Vamos quebrar a cara e ter as expectativas frustradas diversas vezes ao longo da vida, mas ficar com medo das negativas e estagnada por medo de errar é muito pior do que não fazer nada.

Errando a gente aprende. E aprendendo fazemos melhor.

Tenho pra mim que a evolução patrimonial só começa a florescer a passos largos quando a evolução pessoal se dá em conjunto. E a sensação de crescimento é excelente. Olho pra trás e me orgulho de ter chegado onde cheguei... parece lugar nenhum, ao menos em termos financeiros, mas internamente... sou uma outra mulher. Uma mulher melhor.

E ver o progresso alheio também me fortalece. Compartilhem suas histórias, pois são elas que nos motivam a continuar.
Avancemos no caminho à Liberdade Financeira!