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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Olá, Renda Variável!

Não vou negar que sou meio cagona conservadora quando se trata do meu rico dinheirinho, mas uma coisa que sempre quis fazer desde que comecei a estudar sobre investimentos foi investir em Fundos Imobiliários.

Na verdade a vontade toda de aprender mais e tentar dominar a renda fixa veio do anseio pelos investimento em FIIs.

Como eu disse, sou meio conservadora, então por mais que outros blogueiros mostrassem seus números e contassem maravilhas sobre os FIIs, não me sentia à vontade para me jogar nessa modalidade.

Decidi começar pelo básico e assimilar o máximo permitido por uma mente de humanas.

Posso dizer que virei fã do Tesouro Direto e gostaria que todas as pessoas que conheço investissem ao menos os R$30,00 mínimos para uma aplicação mensalmente.
Utopias à parte, avancei um pouco em CDBs e LCI/LCA, mas não consegui esquecer minha paixão platônica pelos FIIs...

Todo esse "ensaio" anterior foi para verificar que eu consigo, sim, tomar conta do meu dinheiro e aos poucos fui perdendo o medo de assumir riscos. Além, é claro, de aprender a encarar as consequências para o caso de fazer alguma escolha equivocada.

Dito isto, gostaria apenas de compartilhar este momento de grande emoção, no qual comprei meus primeiros FIIs: AEFI e AGCX. Os dois com A porque é muito provável que eu tenha um leve TOC, portanto comecei a analisar as opções por ordem alfabética, e é assim que pretendo comprá-los (próximo da lista é BBPO).

Comecei com uma merrequinha, mas é mais pra ir sentindo o mercado e ver a evolução das coisas.

De quebra também comprei IVVB, um ETF baseado no S&P500. Acho que quase ninguém inviste em ETFs, geralmente os blogueiros de finanças ou optam por ações diretamente, ou apenas fogem desse mercado. A dica veio do Frugal Simple, agora posso dizer que invisto no exterior, rs. Penso ainda se vale a pena investir também em BOVA ou PIBB... apesar de atualmente não ter saco para estudar as nossas empresas, pretendo um dia entrar no mercado de ações sim, mas vai saber quando isso acontecerá...

Cogito modificar a carteira para 70% RV e 30% RF (atualmente é 7/93), mas ainda não sei...

Agora aceito sugestões ou ideias de como planilhar esses meus ativos, já que o preço médio é um quesito importante e não quero ficar perdida, rs.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Dando uma olhadinha na corrida dos ratos...

Hoje vou contar a história da menina aportadora que anda cada vez mais contente com esse recente hábito de investir e não vê a hora de chegar logo aos primeiros 100k!
Centrada há meses, não fez uma compra de "supérfluo" que não tivesse uma justificativa válida (a calça para o novo emprego, UM tênis novo para substituir os 2 anteriores que estragaram). Mentira, ela comprou sim uma bRusinha, porque era linda demais e não resistiu e ficou perfeita e foi baratinha, e tinha estrelinhas, rs.

Mas falando sério. Antes de botar em prática que eu precisava parar de enfiar pequenas parcelas no cartão de crédito, meus gastos estavam focados especialmente em produtos de beleza. Shampoos, máscaras, leave-ins, ampolas mágicas, hidratantes... Hidratantes. A história de hoje é de como eu NÃO PRECISO comprar nenhum hidratante (de nenhum tipo: rosto, mão, pé, corpo) pelos próximos... 2 anos?
E mesmo sabendo disso o que eu fiz hoje?

Sim, senhoras e senhores, comprei um KIT com TRÊS PRODUTOS que eu não precisava. Nem estava querendo antes de ver. Sequer sabia da existência. Mas não resisti ao perfuminho.

Não sei se os homens sabem (ou entendem, rs), mas onde há um grupo grande de mulheres (no caso, meu emprego), sempre, SEMPRE, vai existir uma que vende um desses catálogos (Avon, Natura, Boticário, etc).
As vendedoras espertas (minha colega), não ficam apenas levando revistinhas, elas compram produtos e saem oferecendo pra todo mundo, sempre vai ter uma trouxa (eu) que vai acabar cedendo e comprando.

Mas esse post nem é pra me lamentar por um gasto de R$50, mas pra mostrar que as "armadilhas"dos "pequenos gastos" estão em todos os lugares e é necessário estar atenta o tempo todo. É muito fácil cair no chavão clássico do "eu mereço", ainda mais "um valor tão pequeno como esse" e "é só dessa vez, mês que vem não compro nada".

O que a gente merece, é pelo que dá valor. E se não dermos valor ao nosso rico dinheirinho AGORA, jamais conseguiremos usufruir dele no futuro, quando ele estiver vindo em nossa direção sem esforço algum, através da renda passiva e sem sequer precisar pensarmos nele.

Sei que "faça o que eu digo, não faça o que eu faço" não é ideal, mas também não é o fim do mundo se vez ou outra nos deixarmos levar e gastarmos em coisas desnecessárias. Só não pode ser uma constante.

Além do mais, foi maravilhoso dormir com o cheirinho do meu novo hidratante na pele, o namorado aprovou, rs.

P.S.: vou até deixar anotado aqui, quero só ver quanto tempo vai levar até eu sucumbir ao próximo hidratante. Se comprar algum produto do tipo de novo, relatarei aqui, rs.

sábado, 26 de novembro de 2016

Cegueira Financeira

Quando encontro algum blog novo e me interesso pelas postagens, começo a lê-lo do início. Gosto de ver a evolução do blogueiro, a experiência adquirida e o que mudou com o passar do tempo.

Ontem decidi novamente voltar a ler o Mr. Money Moustache, acredito que seja um dos mais famosos blogueiros que se aposentaram cedo (mais precisamente aos 30 anos). E foi através dele que eu ouvi falar na expressão "early retirement"pela primeira vez.

Voltando ao post de apresentação do MMM, parei para pensar na minha trajetória.

Não é segredo que apenas recentemente comecei a poupar com afinco e ainda tenho muito o que aprender. Porém por diversas vezes essa "oportunidade" de abrir os olhos me foi exposta e eu sempre a ignorei.

Comecemos pelo livro Pai Rico, Pai Pobre.
Acho que ainda não terminei a leitura, mas assim que o peguei pra ler, há uns meses, meu cérebro jogou um alerta dizendo "já li isso antes". Fiquei pensando quando na minha vida eu já havia lido aquelas primeiras páginas e então caiu minha ficha: no Ensino Médio eu tinha uma matéria chamada Contabilidade, lembro mais ou menos do conteúdo, mas sei que fixou muito facilmente o conceito de ativo e passivo e como eu achava aquilo interessante. Provavelmente a leitura do livro deve ter sido indicação da professora, afinal qual melhor autor pra nos fazer entender de uma vez por todas o que é um ativo e o que é um passivo?
Só que aos 14~15 anos eu não tinha maturidade para entender o significado real daquilo tudo, afinal, não trabalhava, não ganhava meu dinheiro e não dava real valor ao custo das coisas, pois eu não precisava ~lutar~ para consegui-las.

Depois ganhei uma graninha, uma espécie de herança, mas com um valor bem ridículo, algo em torno de R$10k.
Do alto da minha vasta sabedoria achei que "não faria como todo mundo". Já havia planejado tudo enquanto sonhava em ganhar na mega sena (mesmo sem jogar): era só deixar tudo na poupança e viver dos rendimentos, claro! hahahah
Resumo da história: outra oportunidade perdida de aprender a cuidar do dinheiro. Tinha na cabeça que quando tivesse muito dinheiro ia pagar alguém para administrá-lo (ó as ideia).
No fim das contas aos poucos fui gastando aquela grana. Claro que não era muito, mas a Poupança também não rende grande coisa, então já viu, rs. Só não me arrependo muito porque apesar de não saber o que fiz com a maior parte do dinheiro, foi com um pouco dele que comprei meu amado PC, que uso até hoje e me serve perfeitamente, apesar da insistência do meu namorado em dizer que eu deveria trocá-lo.

Um tempo depois de já ter gasto quase toda essa grana, apareceu uma oportunidade de comprar apartamentos na planta, num bairro novo e muito promissor. A construtora anunciava "preço de fábrica", era algo em torno de 27 a 30 mil reais. Se eu tivesse a grana na época, teria comprado. Não um, mas uns três. Avisei diversas pessoas da oportunidade, só não tive coragem de pedir o dinheiro emprestado, rs, mas ninguém me deu ouvidos. Menos de um ano depois e antes mesmo dos apartamentos serem entregues já estavam sendo vendidos por 60 a 80 mil reais. Hoje em dia estes mesmos aptos custam, em média, R$200k.

E então comprei o livro Casais Inteligentes Enriquecem Juntos do Cerbasi. Achei genial e muito interessante, mas botar em prática? Pfff.

Ano passado conheci o Mr. Money Moustache e foi então que a ideia de independência financeira passou a se "materializar" na minha mente. Já li diversos sites, blogs e livros dando dicas de valores que deve-se juntar para viver de renda. Porcentagens e mil cálculos mirabolantes, mas nunca vou esquecer da premissa básica do bigodão: junte 25x o valor anual de suas despesas e vai ficar tudo bem (ou quase).

Esses foram exemplos meus que lembrei, mas poderia citar de de conhecidos:

- a família que diz que vive bem com R$6k mensais, mas passa muito mais por isso pelas mãos e continua com dívidas, nome sujo e trocando financiamento (porque o carro é do banco até que se pague).

- a matriarca que ganha R$12k líquidos e diz que na verdade recebe "apenas 8k", porque o restante está comprometido com empréstimos descontados em folha (como se os empréstimos tivessem sido compulsórios e não uma escolha) e que nunca paga o valor total do cartão de crédito.

- o genitor que após a aposentadoria vendeu um  imóvel e enfiou tudo na bolsa de valores, passando os dias em frente ao home broker especulando para dar conta das despesas da casa, em vez de dizer "vâmo economizá, negada??"

- a colega de trabalho que não têm condições de manter um carro e mesmo assim insiste em tê-lo.

- a moça do salão de beleza que caiu no conto da Hinode.

- a amiga que já ganhou 200k de prêmio e não fez questão de aprender a gerenciar o próprio dinheiro.

Essa (falta de) visão que as pessoas têm do dinheiro é muito prejudicial. E é incrível como é fácil se deixar levar por ela, afinal, é o que a maioria faz e nós aprendemos pelo exemplo. Por isso não culpo tanto quem não consegue ver a vantagem de economizar agora pra não sofrer no futuro. Fico triste de não poder ajudar, mas se a pessoa não quer mudar, não quer ser ajudada, não há nada que eu possa fazer. Cada um tem seu tempo.

Além do mais, é graças ao povo doido que consome sem critério que as empresas têm lucro e temos a oportunidade de virar investidores. Viva a diversidade! Especialmente pra quem tá no grupo da minoria (euzinha) e vai tirar mais vantagem, hahahha.

E obrigada a todos os blogueiros que se dispõem a falar de finanças e me ajudaram nessa nova empreitada, sem o apoio de vocês eu certamente seria mais uma vítima da Poupança e continuaria sem perspectiva para o futuro, achando - como muitos - que o milhão é impossível de alcançar.

Abram os olhos, as oportunidades estão aí, basta ter conhecimento para aproveitá-las. Sucesso para nós e rumo ao milhão!

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

A maldição do empréstimo consignado

Dia desses, logo após receber o salário, conversando com algumas colegas de trabalho, uma delas estava com o holerite em mãos.

Estava feliz, pois finalmente parou de pagar uma dívida sem fim de um cartão de crédito que não usa há tempos. Algo a ver com juros abusivos e já ter pago o valor devido umas cinco vezes, etc.

Fico me coçando para conversar sobre finanças com as pessoas, mas sei que não dá, porém a curiosidade falou mais alto e aproveitei a deixa pra dar uma xeretada no holerite, rs.

Acontece que mais da metade, sim, eu disse MAIS DA METADE do salário dessa pessoa ela "não recebe". Pois está todo comprometido em parcelas de empréstimos consignados e/ou outros serviços descontados em folha.

E não para por aí. Ela não é a única. A outra colega que estava conosco disse que recebeu menos do que a primeira, tudo por causa de empréstimos também.


O que elas conseguiram sacar ao receber o salário. 

Só sei que absolutamente TODAS as pessoas que trabalham comigo têm empréstimos a pagar e reclamam como se não soubessem pra onde foi o dinheiro delas.

Falam de crise, que a coisa tá feia, que o salário é ruim. Mas todo mês compram coisas uma das outras "para o pagamento". Ou seja. Não têm dinheiro esse mês e já estão comprometendo o pouco que vão ter em mãos no mês seguinte.

Não sou exemplo de nada, tenho uma alma consumista que quando quer sucumbe à qualquer apelo marketeiro, mas gente. Assim não dá.

Eu vejo essas coisas e minha vontade é dar um sacode em toda essa gente. Sempre que eu posso dou uma ou outra dica: "não vai contar com INSS, hein? já tá planejando sua aposentadoria?", "Quanto você guarda por mês? Ah, não sobra? Mas é que você tem que guardar antes de pagar as contas" e assim vai. Espero que surta efeito.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Outubro 2016: R$64044,17

Esse mês foi atípico.

Fiquei doente por mais de uma semana, doente nível de cama, apenas dormindo. Sem fome, tomando remédios, mal-estar constante. Não conseguia ficar mais de meia hora em pé (ou sentada). Não conseguia me concentrar para pelo menos atualizar minhas leituras enquanto estava convalescendo. Foram quase 10 dias que passaram e não senti. Não senti apenas o tempo, pois cada segundo de mal estar me fazia desejar a minha própria não existência.

Dramas à parte isso acabou comprometendo meu aporte. Não por remédios ou coisas do tipo, é que costumo aportar lá pelo meio do mês. Porém estava para entrar mais uns dinheiros e resolvi esperar. Fiquei doente, não fiz nada, apenas sobrevivi. Quando me dei conta já era quase fim do mês e decidi esperar o salário para aportar tudo de uma vez e economizar no TED (sim, ainda pago essa desgraça).

A Caixa é um péssimo banco, até agora não consegui finalizar a abertura da minha conta e preciso ir até à agência para sacar o salário (quão ridículo é isso). Para piorar, o sistema caiu justamente no dia que fui lá. Perdi meu horário de almoço e meu humor.

O mês acabou e o "aporte" foi só aquele automático/obrigatório do Fundo DI.

Então ficou assim:



Não confio muito nas % de rentabilidade da planilha, mas a coisa estava bem bagunçada pela minha falta de controle no início do ano. Aí resolvi começar a preencher a planilha só a partir de fevereiro, que é quando tenho certeza dos valores e das movimentações feitas.

Não foi dessa vez que atingi os 65k, mas nesse mês alcanço a primeira meta. Talvez até finalize o ano ultrapassando meu recorde patrimonial, que foi em maio, aguardem cenas dos próximos capítulos.

domingo, 30 de outubro de 2016

BILLIONS

Há mais ou menos um mês a Netflix disponibilizou o seriado BILLIONS. Adicionei na minha lista da Netflix e dias depois peguei o namorado assistindo o SEGUNDO EPISÓDIO. Comassim, fdp, nem me chamou? huahau
Alcancei ele nos episódios e depois praticamente o obriguei a terminar de assistir tudo em um fim de semana junto comigo. Não foi um grande sacrifício, pois o seriado é bom demais.

Após o fim de Person of Interest e a chatice constante dessa temporada de Suits, e o spoiler que tomei na cara logo após a première de The Walking Dead, não me restaram muitas séries para amar, então logo que aparece algo minimamente interessante eu fico fissurada e acabo com a minha própria alegria em poucos dias :(

Enfim.

O post de hoje é só uma indicação de seriado.  Billions é produzido pela ShowTime, conhecida por diversas séries ótimas e muitas politicamente incorretas (sdds weeds).

O ponto central da trama é a tretinha entre esses dois carinhas: um é procurador dos EUA, o outro é um investidor literalmente bilionário, que, num dos episódios, gastou US$136 milhões por puro capricho e vingancinha (adoro).

Apesar do barbudo estar do "lado da justiça" as coisas não são tão transparentes assim, já que a esposa dele trabalha na empresa do ricão e isso acaba gerando um conflito de interesse. A saga toda está envolta em um querendo enganar o outro e, apesar do mote serem as negociações em bolsa de valores, o forte do seriado é a politicagem.
Eles não dão muitos detalhes das negociações, mas tem um episódio chamado "Short Squeeze" que foi ótimo pois me fez entender o que era o tal movimento, e, olha, non é bon.
Pra quem não sabe o que é, este link acho que ajuda a explicar.

Taí a minha série queridinha do momento e que tem mais ou menos a ver com o nosso mundinho das finanças.
Expandindo mais o assunto, alguém de vocês também gosta de assistir seriados? Sou muito mais séries do que filmes, utilizo até um app para acompanhar os episódios em que estou, rs.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Setembro 2016: R$63.324,12

Aee, finalmente consegui aportar alguma coisa e em Outubro pretendo fazer mais um aporte do mesmo nível.

Pretendia ter postado o fechamento antes e também escrito sobre outros assuntos durante Setembro, não rolou, mas vamos ver se dá certo em Outubro.

 

Pensei que não ia conseguir voltar a 65k até o fim do ano, mas nesse ritmo chegarei lá com um pouquinho de folga.

Então 'bora focar nos 65k, daqui a pouco tô no 1 milhão! (otimista, sempre, hauhua)

domingo, 4 de setembro de 2016

Agosto 2016: R$61.574,47

Essa última semana foi muito corrida para mim e a próxima também será. Aliás, acredito que de agora em diante terei menos tempo ainda para me dedicar a este humilde bloguinho, pois agora não sou mais autônoma-faz-tudo, tenho um emprego sério e preciso cumprir horário, haha.

Minhas últimas dívidas estão quase estabilizadas e acredito que a partir do mês que vem eu já consiga aportar decentemente, talvez até no final deste mês.

Por isso o fechamento do mês será do total, só para eu não deixar passar muitos dias do início do mês. Vamos lá:



Alguém me explica que mágica é essa de eu só retirar dinheiro e o acumulado ainda estar (um pouco) maior do que o mês anterior?

Ahh sim, isso são os juros compostos.

O crescimento foi pouco, mas sem aporte e com retirada, não tenho do que reclamar!

Realoquei uma pequena parte do meu capital em um CDB do Sofisa (torcendo pra eles disponibilizarem LCI e LCA novamente e em breve, hehe). Meus investimentos todos ainda são em renda fixa, mas se eu conseguir gerenciar sozinha de maneira decente, não tem porquê continuar mantendo tudo no Fundo de Investimento do banco, assim economizo 1% a.a. de taxa de administração e me sinto super inteligente por conseguir fazer algo extremamente simples.

Bom, eu não ia escrever muito e já enrolei por aqui.
A meta continua a mesma: rumo aos 65k!

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Planilha dos 27 anos

Às vezes não sei nem o que tô fazendo no meio dessa galera aportadora. Vejo salários e aportes que para mim são surreais, especialmente porque sempre me achei meio esbanjadora e tal.

Claramente eu só ando no meio de pobre, porque ficar deslumbrada com aporte de 15k é coisa de fudida morta de fome, huaha.
Enfim.

Todo mundo fala em atingir a IF e eu, obviamente, também quero. Porém eu sou bem tranquila em relação a isso, não estipulei data final nem quantia específica. Para quem até o ano passado não estava muito empolgada com o fato de não poder dormir eternamente, achei uma mudança significativa (e positiva).

Lendo o livro do Cerbasi chamado Dinheiro: os segredos de quem têm ele comenta em algum momento que se você começar a guardar 1 centavo e dobrar esse valor todo ano, em 27 anos você atinge a quantia de mais de 1 milhão de reais.

Acho um exemplo ótimo porque ele é real, mostra que é possível começar com pouco e é necessário apenas ter perseverança para correr atrás, porque nos últimos anos é foda duplicar o valor (alguém conhece alguém que passou de 600k de patrimônio pra 1,2m no ano seguinte para saber se é possível?).

Meu ponto é: na pior das hipóteses, quero alcançar ao menos esse valor aí, mesmo que no fim da vida.

O lado bom de ter baixas expectativas é que é muito fácil se surpreender quando as coisas saem um pouquinho melhores do que o esperado. E isso sempre acontece ;)

P.S.: obviamente não seja retardado e não espere mudar o ano para guardar a quantia, vá adiantando o máximo que puder.

P.S.²: decidi que o Tesouro Direto vai ser o local onde vou guardar o dinheiro da Planilha dos 27 anos, por isso só completei até o ano 2034, pois a maior parte do meu patrimônio está em outra aplicação.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A fascinação do meu gerente por títulos de capitalização

Já fui bem mais anta do que hoje em dia e já tive título de capitalização. Não uma, mas duas vezes. Na primeira ainda fiz a cagada de retirar antes do prazo de carência, aquelas cagadas típicas de gente desorganizada.

À época contratei por vontade própria, pois achava que título de capitalização era uma coisa legal! Entendia menos ainda de rentabilidade e achava um saco "esses investidores" que só sabiam dizer que deixar dinheiro parado na poupança era o mesmo que perder dinheiro.
Hoje sei que não é a melhor das alternativas, mas ao menos quem pensa em poupança está pensando em economizar e acho que é um ótimo começo, haha.

Mas voltando ao gerente.
Atualmente tenho uma conta um pouco acima da média, com algumas "vantagens" devido ao montante que tenho depositado lá. A gerente anterior me botou na cagada de um VGBL e me deixou entrar em um Fundo de Renda Fixa investindo 50 mil quando o requisito mínimo era 100k.

AGORA eu vejo que é besteira ter dinheiro investido no banco em renda fixa quando eu posso administrar sozinha no Tesouro Direto. Porém foi útil, pois levei mais de 6 meses para começar a aprender a investir e foram 8 meses de rentabilidade superior a poupança.

Daí vê se não dá raiva um gerente que sabe que você já opta por outros investimentos e está vendo algumas retiradas da Poupança (que estão indo para o TD) oferecer título de capitalização.

Não é a primeira vez que ele insiste nisso. Já foi por SMS, por e-mail e só não foi por telefone porque eu nunca atendo.

Pelo menos ele admite que seria um bom negócio pra ele, hahaha.

Não acho ruim ele oferecer esses serviços, afinal, é o trabalho dele. Mas acho que valia a pena pesquisar um pouquinho mais e oferecer coisas diferentes. Oferecer título de capitalização parece coisa de gente preguiçosa, custava ele entender dos produtos do próprio local onde trabalha? Eu já neguei três vezes essa "proposta", em vez de mudar a estratégia (porque desistir eu sei que ele não vai), fica insistindo numa coisa que já se mostrou sem resultado.

Tá parecendo aquele povo que faz day-trade e só toma na cabeça, hauhua.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Carteira da Ryca

Pois então... venho protelando desde o início do blog mostrar o valor da minha carteira.

Em parte porque ainda estou em fase de reestruturação orçamentária, então é possível que eu não consiga manter aportes constantes.
E também um pouco por insegurança. Sei que o blog é anônimo, mas mesmo assim.

Meus investimentos se concentram apenas em renda fixa: poupança, fundo de investimento, tesouro direto e previdência.
Ainda não sinto segurança o suficiente para arriscar na renda variável, mas tenho muito interesse em FIIs e assim que estudar um pouco mais o assunto pretendo ir por este caminho.

 

A planilha está com todos os meses preenchidos, mas o controle preciso de todos os investimentos só começou a ser feito em Abril. Acredito que só na tabela do ano que vem a rentabilidade do ano vá fazer real sentido, hehe.

Também notei que a tabela não trabalha muito bem quando consta retiradas, mas ok, uso ela mais para fins de controle de valor total do que valor de % de rentabilidade.

No fim de Junho precisei fazer uma retirada e aí a coisa ficou mais bagunçada. Até o fim do ano o valor está de volta e talvez eu o use para dar início no investimento em FIIs.

Então é isso. Caí para 60k, então rumo aos 65k novamente :)


terça-feira, 7 de junho de 2016

Me livrando da anuidade do cartão de crédito




Tenho cartão de crédito desde que nem verba para mantê-lo eu tinha, hahahah.

Entrei pra esse mundo lá pelos 16~17 anos, ganhando um cartão de dependente com um limite bem ridículo (uns R$100, acho). Usei alguns meses e depois de um tempo acabei cancelando.

Um belo dia, ainda no fim da adolescência e numa época em que fazia nada da vida além de dormir, sou acordada com uma ligação no meu celular. Mastercard me oferecendo um cartão de crédito sem anuidade. Era só dizer o valor da minha renda e pronto.

Fiquei emocionada (e incomodada) com tamanho privilégio de ter sido selecionada pela ilustre empresa, apesar de me sentir invadida, por terem tirado meu número de celular não sei de onde (à época nem conta em banco tinha, praticamente não existia perante a sociedade). Menti um valor qualquer e ganhei cartão de crédito.

O tempo passou e abri conta num banco. Só quando abri a conta descobri que o banco emissor do cartão era esse mesmo em que eu havia iniciado minha "vida bancária". Isso facilitou bastante minha vida, pois sempre fui avessa à visitar agências e assim que possível comecei a usar os serviços somente pelo bankline. Como o cartão era associado à conta era fácil manter controle e realizar os pagamentos sem atraso (durante um período de mais de 1 ano minha fatura chegava após a data de vencimento).
Vale ressaltar que isso tudo numa época em que não existiam smartphones e ADSL era coisa ou de gente rica ou de quem morava em bairro nobre, pois além de caro tinha baixa disponibilidade.
Enfim.

Mesmo com uma renda ínfima (ou renda nenhuma) eu fui conquistando alguns benefícios. O último deles foi conseguir um cartão internacional sem ter o perfil para isso (baixa movimentação, etc). Consegui pois um conhecido no banco fez esse favor (queria muito comprar tranqueiras no ebay, ahhaha).

Na época a anuidade era gratuita, mas depois ela foi aparecendo. Assim, como quem não quer nada. Meu último cartão era daqueles Platinum e ainda tinha a "anuidade diferenciada" de R$200. DU-ZEN-TOS REAIS por ano. Que não serviam pra nada, pois o que eu usava no cartão não era suficiente nem pra trocar os pontos do programa de fidelidade por milhas aéreas.
Devo ter pago esse valor de R$120~R$200 de anuidade por uns 5 anos.

Aí comecei a me interessar por finanças pessoais, independência financeira, etc e passei a questionar esse monte de tarifa que pago por tudo. Além do fato de que o cartão de crédito era um ralo sugador de dinheiro. Uma parcelinha ali, outra aqui e no fim sempre acabava gastando um pouquinho a mais. Fiquei pensando onde foi parar aquela pessoa que era controlada e só gastava o dinheiro que tinha na mão (sim, já fui assim). Decidi que tenho de voltar a ser o que era.

A primeira decisão foi de que os gastos no cartão deveriam ser diminuídos. Mas como mudar anos de hábitos de consumo? Cancelando o cartão.

Mas tinha medo (!).

Pois é, medo de numa emergência precisar dele, afinal, o fato de ter um cartão disponível já me salvou algumas vezes.
Aí vieram as amigas indicando o Nubank. Dizendo que o cartão é ótimo, funciona bem, é fácil de acompanhar tudo, etc e NÃO TEM ANUIDADE.

Fiz o cadastro no site e disseram que iam avaliar. No mesmo dia comentei com uma amiga e ela me enviou um convite por e-mail. Refiz o cadastro por ali e automaticamente me aceitaram, bastava eu esperar que dentro de até 15 dias úteis o cartão chegaria. Então a dica é: PEÇA PARA TE CONVIDAREM PARA O NUBANK. É a maneira mais rápida de ser aceita.

Meu limite é quase 3x inferior ao que eu tinha, mas achei bom. Me limitará nos gastos e naquela maldita mania de "só uma parcela de X reais não dá nada".

O cartão chegou, desbloqueei, mas só fui usar pela primeira vez há poucos dias. Até agora tudo certo.

E o outro cartão? Ele está com vencimento para daqui uns meses e já recebi o substituto pelo correio. Como não quero correr o risco de pagar mais anuidade, antes do cartão ficar inutilizado já liguei pedindo cancelamento.
E por favor, não achem que se NÃO desbloquear o cartão eles não vão cobrar anuidade. Isso só é válido se você está recebendo o cartão pela primeira vez. Seu contrato só termina quando você pede o cancelamento.
Tanto é que ao pedir cancelamento a atendente atentou para o fato de que o cartão ia deixar de valer em pouco tempo e questionou se eu realmente queria cancelá-lo, já que bastava não utilizá-lo após o período (aham, sei). Eu disse que sim, queria cancelar e ela falou que já haviam me enviado o cartão substituto e também precisava das informações dele.
OU SEJA, tem de fazer a coisa mais chata do mundo que é perder 5min em menus e falar com atendente por telefone.

Se fosse com a Nubank era só eu mandar um e-mail ou conversar pelo chat do app. Ou simplesmente deixar de utilizá-lo, em 12 meses de cartão inativo ele é automaticamente cancelado. O que tanto faz, já que não tem anuidade.

O mais importante disso tudo é que além de eliminar um gasto totalmente desnecessário, vou tentar agir como se nem tivesse mais cartão. Deixando ele realmente para EMERGÊNCIAS como eu falei acima.

Veremos.

;)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

OLAR

No início desse ano comecei a me interessar por finanças pessoais.

Não estou numa situação tranquila em termos de renda mensal, pois é bem variável e não fica muito acima de um salário basicão, preciso melhorar esse lado.

Porém tenho uma quantia considerável que estava perdendo seu valor por ficar em poupança em vez de alguma aplicação decente. Depois acabei caindo no papo da minha ex-gerente do banco e investi um valorzinho irrisório numa previdência privada fuleira e o resto num fundo DI do próprio banco.

Fato é que sempre tive curiosidade em entender sobre Tesouro Direto, Ações, etc, mas ou era preguiçosa demais para me informar ou achava que era impossível, coisa que não é.

Em dois meses de leitura intensa (principalmente me baseando nas experiências apresentadas em outros blogs de finanças) e com uma curadoria muito boa principalmente do Clube dos Poupadores, me senti segura o suficiente para começar a encarar o Tesouro Direto.

Abri uma conta numa corretora que não cobra taxa sobre TD e dei início - de forma bem devagar - no mundo dos investimentos.

Isso foi em fim de Março.

Desde então as finanças estão uma loucura e não consegui manter o básico: fazer aportes mensais.

Mas é isso aí, pretendo com esse blog assumir um compromisso público comigo mesma (?) de manter focada nos investimentos e aportando mensalmente para alcançar o primeiro milhão.



:)