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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Recebendo Pagamento do Adsense pelo Banco Rendimento

Recebo pagamentos do Adsense desde 2010 e nunca recebi em cheque.

Nem sei se ainda existe essa possibilidade, mas acredito que ela seja mais viável para quem mora nos EUA, no Brasil não acho que seja interessante ou seguro.
Até gostaria de algum vez ter recebido um cheque do Adsense, só pela emossaum, mas meh. Hoje em dia eu quero é que me paguem o quanto antes, e o cheque certamente levaria um mês para chegar.

Para receber do Adsense é assim:
- necessário atingir o valor mínimo de US$100 na conta;
- somente no mês seguinte ao atingir o valor mínimo que é feito o pagamento, sempre a partir do dia 20.



E então, como receber do Adsense?

Fazendo um cadastro no Banco Rendimento. Eles têm uma aba específica falando sobre todo o procedimento para abrir o cadastro e como receber. É feita uma ordem de pagamento em seu nome e geralmente em dois dias após o Google enviar o pagamento, ele já está na minha conta bancária.



Há a opção de receber automaticamente ou manualmente.
No começo eu optava pelo modo manual, na esperança de conseguir taxas maiores de acordo com a variação cambial. Aí enchi o saco e decidi ir pelo modo automático, até porque eles estavam com uma promoção na época: quem recebesse de modo automático pagaria uma taxa de apenas US$10 (na época era US$15).
Porém mudei o cadastro do Adsense e agora me enquadro na taxa atual: US$20 por ordem recebida. O valor não é muito baixo se formos levar em consideração o percentual sobre US$100, porém receber diretamente pelo próprio banco é muito mais trabalhoso, pois a maioria dos gerentes não entende nem de Tesouro Direto, imagina de transações internacionais. Fora que alguns bancos cobram taxas absurdas, tipo US$100 por remessa. E o valor não é fixo, cada mês inventam uma cobrança diferente. Talvez a exceção seja na Caixa Econômica Federal, mas como odeio esse banco, nem vou atrás.

O Banco Rendimento cobra a taxa deles, o IOF e o restante vai direto pra conta bancária.

 

Acho que posso considerar um bom presente de Natal, rs.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Natal sem presentes

Não que eu esteja fazendo uma coisa super diferente do habitual, mas não compro presentes de Natal já faz alguns anos.


 Quando comprava era aquele deus-nos-acuda, pois não planejava o gasto com esse tipo de coisa e sempre acabava me ferrando no ano seguinte. Uma das táticas que adotei e mais gosto, é a de não levar dívidas para o ano seguinte, justamente para não comprometer o orçamento futuro. Sei que do dia 31/dez para 1/jan na prática não muda muita coisa, mas acho sempre bom aproveitar essas "marcações" para tentar recomeçar de forma organizada.

Adoro ganhar presentes, mais pelo ato de demonstração de carinho do que pelo objeto em si, mas não espero ganhar nada no Natal, assim como não compro nada para ninguém. A exceção é meu namorado, mas não seguimos datas muito específicas... de repente compro um HD externo que ele estava querendo muito ou ele me dá algo relacionado à Instax e "fica como presente de Natal/aniversário/namoro atrasado/adiantado".

Além do mais, a maioria das pessoas não me conhece assim tão bem e, apesar de gostar da atenção despendida, no fim das contas acho um saco ganhar algo que não vai ter utilidade prática na minha vida e vai servir apenas para ocupar espaço.
Assim não me atolo em dívidas obrigatórias impostas socialmente e não perco tempo tentando descobrir o que dar pra fulano ou sicrano.

Mas calma, não sou um monstrinho, eu presenteio as pessoas que gosto sim. Apenas deixo isso para os aniversários. Assim os gastos são diluídos ao longo do ano e eu tenho tempo de avaliar e pesquisar os melhores preços para dar algo que sei que a pessoa realmente vai gostar.
Natal é bom para rever a família e comer muita comida boa, encaro presente como um gesto especial, então prefiro dar nos aniversários, assim a pessoa sabe que no meio da correria do dia-a-dia eu realmente pensei nela, e não simplesmente por uma convenção social.

E sim, eu sou ótima em guardar datas, para desespero do namorado, huhuaha.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Mais mau exemplos do trabalho

Prometo que esse vai ser o último post do tipo, senão daqui a pouco só vai ter post "falando mal" dos outros, rs.

Só queria contar de dois casos recentes que aconteceram com colegas de trabalho. Não que seja por fofoquinha, mas é que agora eu presto mais atenção na relação das pessoas com o dinheiro e fico muito feliz de ter o conhecimento e discernimento para não cair nas mesmas cagadas.

Já me falaram pra tirar um empréstimo consignado do valor máximo que eu conseguir (que é relativo ao valor do meu salário + tempo de serviço) assim que completar 6 meses, e assim "comprar seu carrinho à vista". Claramente existem pessoas que não entendem que "à vista" é pagar AGORA com o SEU dinheiro, não apenas COM DINHEIRO.

Aí uma pessoa fez isso mesmo. Pegou empréstimo para comprar um carro. Como o valor liberado não era suficiente para comprar um carro NOVO, o que ela fez? Exato. Pegou o valor do empréstimo e deu de entrada PARA FINANCIAR O CARRO. Ou seja, ficou com duas prestações de um bem acima de suas posses.
A "crise" chegou e as parcelas do financiamento foram atrasando. Três, quatro... nem chegou a seis e o carro foi tomado. Dinheiro jogado no lixo e a amarga lembrança do sonho do carro próprio descontado todo mês no contracheque.

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Uma das minhas superiores tem um cargo que o salário é mais ou menos relacionado com a produção que ela entrega. O valor varia muito, mas é sempre bem acima do salário base. Já faz anos que ela está habituada a essa volatilidade do valor recebido, nesse aspecto pode-se dizer que ela é praticamente uma empresária, pois ganha de acordo com o "esforço". Infelizmente a mentalidade é de empregado, aquele que espera o salário chegar todo dia 30 e já está de olho no próximo pagamento.

Acontece que ano que vem - por questões políticas - ela perderá essa grande fonte de renda. E muito provavelmente terá uma mudança em suas atribuições (o que não vem ao caso). Aí recentemente ela apareceu com o semblante preocupado, dizendo que não sabia o que seria do ano que vem, pois além da mudança no próprio holerite, o marido havia "pedido as contas".
Nada de acordo para receber a multa de rescisão, vai sair "com as mãos abanando". Apenas estressou demais pelo acúmulo de funções, não aguentou a pressão do fim do ano (que sempre é maior) e saiu fora.

As primeiras réplicas foram:
- Mas ele já estava com alguma coisa em vista antes de pedir demissão?
- Nossa, e vocês trocaram de carro recentemente, né? (cujo financiamento dizem ser de R$1700/mês)
- Ihhh, com essa crise, como vai conseguir emprego no fim do ano??

Se o casal tivesse um colchão de segurança, essa questão nem teria sido levantada pela chefa, afinal, qualquer um dos dois que estivesse muito estressado poderia, sempre que quisesse, "pedir as contas" e procurar um emprego que não lhe sugasse tanto a vontade de viver.

E a cereja do bolo: eles possuem 3 carros, mais uma moto. Troféu joinha.
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Estes exemplos reais são o que mais me motiva a continuar na caminhada rumo a Independência Financeira.

Me sinto privilegiada por não depender exclusivamente do meu salário (apesar de ficar sempre na expectativa do próximo mês, mas apenas para saber quanto poderei aportar, rs).
E, apesar de estar muito longe do meu objetivo financeiro, já sinto o gostinho da liberdade que é saber que não dependo do meu emprego para viver.

As tretas corporativas não me tomam mais do que o tempo necessário (só o suficiente para ficar por dentro dos baphões, hauhua); ouço as fofoquinhas e sigo fazendo meu trabalho. Se algum dia sobrar algo para cima de mim, posso, tranquilamente, dar as costas para todo mundo e não ficar apavorada por "não ter algo em vista".

Realmente, é muito mais tranquilo você saber que se perder o emprego ou encher o saco, não será o fim do mundo. Essa segurança é a melhor sensação de todas.

sábado, 10 de dezembro de 2016

Histeria em Massa com a Reforma da Previdência

Essa semana só o que se falou foi sobre a Reforma da Previdência. Todo mundo contra e achando um absurdo.

No facebook está rolando uma imagem de uma matéria exibida pela Globo News, absolutamente todos os comentários que li são de pessoas ultrajadas.


Os comentários são os clássicos "nossa, que fácil" até os irônicos "puxa, não sabia que precisava de um time de economistas para me dizer que 1 milhão rendem 5 mil reais".

Não entendo como todas essas pessoas - que têm emprego formal há muito mais tempo que eu - contavam com o INSS. Já faz pelo menos uns 5 anos que se fala da tal necessidade da reforma da previdência. Os avisos foram muitos e vêm ocorrendo há anos. Por que então as pessoas insistem em continuar contribuindo para o INSS? Ou melhor, elas sabendo do risco que corriam, porque insistiram em não pensar em alternativas?
Ah, claro. Tomar atitude dá mais trabalho, reclamar é tão mais simples é efetivo. (#sqn)

Não me espantei com as medidas sugeridas, e não vi nada demais nessa chamada. Provavelmente porque nunca cogitei contar com o INSS. Desde que descobri que existia "essa coisa de se aposentar" fala-se em problemas na previdência, logo de cara, lá pelos 8 anos de idade, entendi que se aposentar do modo como todo mundo acha que tem de ser, não é uma coisa boa.

Gente, eu já acho absurdo você ter que trabalhar por 30/35 anos para poder se aposentar. A adição da idade mínima já foi mais um sinal para mim - mesmo ainda na infância - de que não era isso que eu queria pro futuro.
As pessoas se incomodam pelo tempo a mais que precisarão trabalhar para ter direito à aposentar-se, como se a opção anterior fosse muito justa e maravilhosa.
A média do tempo de vida do brasileiro subiu para 75,5 anos, mas sabemos que poucas são as pessoas que têm qualidade de vida. Que diferença vai fazer você trabalhar 5 anos a mais se vai continuar sendo no fim da sua vida?

Eu sei que não somos ensinados a pensar, pro sistema funcionar é ideal que sejamos alienados e sigamos a manada, mas ninguém se incomoda em ter de aceitar que "precisamos" trabalhar até os 60+ anos e contribuir 30 e tantos para só então "curtir sua vida" sem fazer a mínima ideia de quanto dinheiro terá?

A previdência do jeito que é, sempre me incomodou. Felizmente consegui aprender sobre finanças pessoais e investimentos. Talvez um pouco mais tarde do que gostaria, mas pelo menos nem tudo está perdido, rs.

Além do mais, nada melhor do que ter o controle total sobre a própria vida. Saber exatamente onde meu dinheiro está e o que ele está "fazendo" me dá muito mais segurança.

Sei também que muita gente não sonha em parar de trabalhar ao atingir a Independência Financeira, mas há um consenso de que é muito melhor trabalhar porque quer e no que gosta, sabendo que seu futuro está garantido de verdade.

Essas mudanças na prividência vão ferrar com muita gente, mas talvez também sirvam pra abrir os olhos de outras pessoas e fazer com que, ao menos parte da população, aprenda a tomar conta do próprio dinheiro.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Olá, Renda Variável!

Não vou negar que sou meio cagona conservadora quando se trata do meu rico dinheirinho, mas uma coisa que sempre quis fazer desde que comecei a estudar sobre investimentos foi investir em Fundos Imobiliários.

Na verdade a vontade toda de aprender mais e tentar dominar a renda fixa veio do anseio pelos investimento em FIIs.

Como eu disse, sou meio conservadora, então por mais que outros blogueiros mostrassem seus números e contassem maravilhas sobre os FIIs, não me sentia à vontade para me jogar nessa modalidade.

Decidi começar pelo básico e assimilar o máximo permitido por uma mente de humanas.

Posso dizer que virei fã do Tesouro Direto e gostaria que todas as pessoas que conheço investissem ao menos os R$30,00 mínimos para uma aplicação mensalmente.
Utopias à parte, avancei um pouco em CDBs e LCI/LCA, mas não consegui esquecer minha paixão platônica pelos FIIs...

Todo esse "ensaio" anterior foi para verificar que eu consigo, sim, tomar conta do meu dinheiro e aos poucos fui perdendo o medo de assumir riscos. Além, é claro, de aprender a encarar as consequências para o caso de fazer alguma escolha equivocada.

Dito isto, gostaria apenas de compartilhar este momento de grande emoção, no qual comprei meus primeiros FIIs: AEFI e AGCX. Os dois com A porque é muito provável que eu tenha um leve TOC, portanto comecei a analisar as opções por ordem alfabética, e é assim que pretendo comprá-los (próximo da lista é BBPO).

Comecei com uma merrequinha, mas é mais pra ir sentindo o mercado e ver a evolução das coisas.

De quebra também comprei IVVB, um ETF baseado no S&P500. Acho que quase ninguém inviste em ETFs, geralmente os blogueiros de finanças ou optam por ações diretamente, ou apenas fogem desse mercado. A dica veio do Frugal Simple, agora posso dizer que invisto no exterior, rs. Penso ainda se vale a pena investir também em BOVA ou PIBB... apesar de atualmente não ter saco para estudar as nossas empresas, pretendo um dia entrar no mercado de ações sim, mas vai saber quando isso acontecerá...

Cogito modificar a carteira para 70% RV e 30% RF (atualmente é 7/93), mas ainda não sei...

Agora aceito sugestões ou ideias de como planilhar esses meus ativos, já que o preço médio é um quesito importante e não quero ficar perdida, rs.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Novembro 2016: R$56.625,89

Sim, o patrimônio caiu =(

Apesar de ter feito um aporte de R$2188,64 o valor caiu R$8k em comparação ao mês anterior. Nada a ver com perdas nos investimentos, é que no fim do mês surgiu uma emergência de saúde e precisei emprestar dinheiro para um parente. Será devolvido em 2017 com certeza, porém não conseguirei finalizar o ano com R$70k como esperava (sim, estava com uma meta altinha até, rs).


Como falei anteriormente, os meus aportes em TD são voltados para a Planilha dos 27 anos.

E nesse mês consegui "adiantar" mais um ano. Teoricamente estou 19 anos à frente das economias, rs.

Até pensei em investir em alguma LCI ou CDB para aproveitar as promoções de Black Friday que algumas corretoras fizeram, mas acabei desistindo da ideia, pois parece que finalmente entramos numa espiral de queda dos juros.

Recebi meu 13º, mas como assumi recentemente o cargo, o valor é menos de 1/3 do salário, então não haverá nenhum aporte monstruoso em Dezembro, como eu gostaria de fazer.
Há boatos de que poderei receber um bônus até o fim do ano, torçam por mim, seria quase um 14º salário.

Abaixo um gráfico com as porcentagens da minha alocação.

Basicamente eu tenho 1% em renda variável (uma merrequinha que coloquei em um fundo multimercado) e o restante em renda fixa.

Como o Viver de Dividendos começou um ranking de renda passiva, resolvi contabilizar quanto já recebi este ano. Só contei os cupons do Tesouro Direto e o valor foi R$25,84.

Dezembro muito provavelmente terá um aporte mediano, de qualquer forma sigo confiante, apesar da dificuldade em sair do lugar, rs.

Com muita sorte eu termino o ano com 60k.