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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Novembro 2019: R$2.086,73 (-1,5%)

Aporte Novembro: R$11,52
Renda Passiva: R$6,79
Rentabilidade Novembro: -0,02%


Esse mês tudo foi abaixo. A renda passiva inferior aos outros meses, a rentabilidade negativa, o valor total da carteira... mas não foi por nenhuma retirada minha 😀 (como já aconteceu anteriormente), a CuLpa é dO mErcaDo, ahahah.
Bitcoin em queda no fechamento do mês. Meus FIIs esperando a integralização de cotas, renda fixa inexpressiva... só a carteira de ações fechou positiva, graças a ALPA4.

E a renda passiva do mês dá pra comprar...

Umas duas caixinhas dessa, juntar com o chocolate de Agosto e fazer brigadeiro.

Final de semestre, então a coisa tá corrida por aqui. Coleguinhas surtando e eu agradecendo por já não ser mais jovem e conseguir levar as coisas numa boa. (eu surto, sim, mas por outras coisas, hahaha)

Neste mês encabecei a organização de uma festa surpresa pra uma amiga-irmã. Teve decoração e coisas fofas estilo festa infantil, hahaha. Nada melhor do que festa de criança sem as crianças. Foi um dia maravilhoso com os amigos que eu gosto ♥

Namorado comprou uma bicicleta, vou aproveitar a deixa e consertar uma que está parada aqui pra gente pedalar juntos (já que estou há 2 anos enrolando pra fazer musculação).

Bom, aparentemente botei 2019 em dia.
Veremos se vou manter a constância das postagens, em 2020 eu aumento os aportes, com certeza.


Objetivos de 2019 parte IV:
- não surtar até acabar o ano, HAHA

sábado, 14 de dezembro de 2019

Outubro 2019: R$2.119,24 (+2,6%)

Aporte Outubro: -
Renda Passiva: R$7,02
Rentabilidade Outubro: 2,4%


Ô mês que demorou a acabar! Não senti passar, mas parece que se arrastou demais. Tudo voltando à normalidade, sem muitas novidades.

Fui ao cinema assistir Coringa, gostei bastante, mas voltei com a sinusite atacada. Essa época do ano é um nojo, os ares condicionados ficam a mil e nenhum local faz uma limpeza decente.

Li um livrinho pra faculdade: Londres e Paris no Século XIX: o espetáculo da pobreza. E umas poucas páginas de O Segredo dos Corpos, que ganhei de dia dos namorados do mozão. Tá difícil alguma leitura me prender, ando muito dispersa.


Depois de 2 meses com vida social nula, fui a uma festa com amigos. Não estava muito empolgada de início, por fim acabou sendo incrível ♥ meus amigos são maravilhosos.

E a renda passiva de outubro dá pra comprar...

Uns vários pães de queijo na padaria perto de casa. Poucas coisas são melhores do que gastar dinheiro com comida.


E aqui encerro a listagem de objetivos para 2019, já que não cumpri o último requisito, ahahah. Vamos ver o que vou ~objetivar para ano que vem.

Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano (objetivo falhado com sucesso)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Exercício de subscrição

Pela primeira vez na vida participei de um exercício de subscrição de cotas de FII.

Nunca tive interesse e sei mais ou menos como funciona, vou resumir de forma estúpida e, provavelmente, cheia de erros (me corrijam no que eu falar de errado, por favor).

Pra começar você já deve possuir algumas cotas do FII, quando ele abre uma nova "oferta pública", ou seja, nova distribuição de cotas ao mercado, você, que já é nano cotista, pode ter direito a um número de papeis para compra pelo valor estipulado. Normalmente o valor é abaixo do valor atual da cota. Digo normalmente porque a cota no mercado fracionário pode variar para baixo devido a inúmeros fatores, mas, via de regra, é comprar cotas por menos valor, o que é sempre vantajoso principalmente para a pequena investidora aqui.

Tinha direito a 4 cotas do MXRF11 a R$10,89 cada uma. A subscrição surgiu bem no momento daquela alta sem sentido do FLMA11, que é o chamado "FII de troco". Tem esse nome pois é o que muita gente compra com o que "sobra" na corretora após comprar os FIIs mais caros ou após receber os dividendos baixinhos (que é o meu caso, renda passiva de R$7 👌 ahahah). Quando FLMA11 já estava sendo considerado caro, custava em torno de R$3,50 a cota. Chegou a passar de R$6,00, tudo isso para um DY de 0,30% que considero baixíssimo e nada atrativo (o mesmo que 1 centavo por cota).
Já estava a fim de me livrar dos FLMA11, vendi algumas cotas, somei com o valor que havia recebido de alugueis e estava parado na corretora e deixei a grana esperando o momento de liquidação. Que foi agora, no finalzinho de novembro.

Já paguei pelas cotas as quais subscrevi, mas só vou recebê-las sei lá quando, hahah. Tem todo o cronograma de liquidação e datas, mas muitas vezes ele é extrapolado, já vi pessoas que levaram mais de 3 meses para terem as cotas integralizadas, ou seja, com código e "funcionando" direitinho no seu home broker. Espero ser sortuda e ter as cotinhas na minha mão já em Janeiro.

Depois dessa ~aula~ de subscrição for dummies, vem a mensagem principal que eu quero passar:

Todo esse passo complexo, elaborado, super chic investidora do mercado financeiro me custou R$43,56. Ok, na verdade custou o investimento anterior que me fez acumular as cotas, ver elas valorizando, receber os alugueis e etc. Mas o ponto principal é esse: ninguém precisa de milhões pra investir e começar a ver o dinheiro render.

FLMA11 está custando R$5. Não recomendo, mas está custando isso. MXRF11 que eu subscrevi está menos de R$12 e dá uns R$0,09 por mês. E as corretoras estão zerando taxas pra FIIs - Clear, Socopa, Easynvest... Isso NÃO É RECOMENDAÇÃO DE COMPRA, é só pra mostrar na prática a realidade, a minha realidade.

Se eu que sou uma fudida acredito que posso dar jeito na vida, qualquer um pode. É só separar a graninha todo mês. Fazer em vez de pensar. A bolsa não parece um local amigável, mas você não precisa de amigos pra juntar dinheiro, precisa de foco e saber ler os números.

E sobre a possível taxação de FIIs e etc.: não me estressarei agora com isso. Se começarem a cobrar imposto, pagarei imposto, fazer o que.
Já dizia Darwin, adapte-se ou morra. 💁

sábado, 7 de dezembro de 2019

Setembro 2019: R$2.065,19 (+2,9%)

Não aportei 🙍

Tá, teve um troquinho adicionado, mas praticamente irrelevante.

Aporte Setembro:R$23,70
Renda Passiva: R$6,99
Rentabilidade Setembro: 2,01%

Atingi a meta de R$2000 até o fim do ano, mas falhei na meta de aportar regularmente. Tecnicamente está tudo certo, mas sei bem que longe do ideal.

Seguindo o esquema do mês passado e da Concurseira FIRE, o que posso comprar com a minha renda passiva de R$6,99 é um esmaltinho.


Esse verdão/teal da Essence, marca alemã que eu adoro e é baratinho (inclusive, um milagre chegar em terrae brasilis por esse preço).
Ou eu poderia comprar o chocolate de novo, mas vamos variar que é mais divertido, haha.



Foi um mês bem complicado, nem senti passar. Ainda em função de hospital e sem tempo para o resto da vida.


Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano - fuén.



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Agosto 2019: R$2.007,48 (+12,1%)

Agosto foi um mês bem movimentado! Na verdade, venho reparando que é o terceiro ano consecutivo que mudanças relevantes acontecem na minha vida no mês de Agosto.

Foi a primeira vez que vi a carteira render negativamente. Participar da renda variável é isso, altos e baixos. O que me impressionou foi que até meu título do Tesouro Direto fechou negativo esse mês. ué?!

Aporte Agosto: R$228,82
Renda Passiva: R$7,23
Rentabilidade Agosto: -1,04%

Mas a queda mesmo foi culpa dos FIIs, as cotas deram uma desvalorizada. Nada para alarde, os alugueis continuam sendo pagos mensalmente.

Parodiando a Concurseira FIRE, aqui vai uma imagem do que a gigantesca renda passiva de agosto pode comprar:




Vale ressaltar que é UM SÓ e quando o chocolate está em promoção por R$6,99, huahua. Eu adoro chocolate com avelã e o Milka é um dos mais gostosos (só perde pro Ferrero Rocher).


Nesse mês resolvi "me expor" ao Bitcoin (com R$50 ahahah) e fiz um minúsculo aporte na Monetus, pois sempre tive curiosidade nesses "robôs" de investimento. Dentre as opções (Verios, Warren e ela) era a com rentabilidade melhorzinha e possibilitadora do menor aporte.

Terminei de ler Carcereiros, do Drauzio Varella. Nem se compara à Carandiru (faz referência a esse mesmo livro, pois é um outro viés da mesma época em que ele trabalhou no sistema carcerário),  mas continuo amando demais o Drauzio. Médico inteligente pra cacete e tem jeitão de ser gente boa pra caralho. Queria ser amiga dele. Nessa mesma vibe de vivência em casas de detenção tem o Prisioneiras, tá na wishlist (nunca será comprado, tenho 56894 livros aqui pra ler, haahha).
Foi o segundo livro que li no ano, deve fazer uns 10 anos desde a última vez que li tão pouco assim =(

Pois então... meu número de obras lidas provavelmente não vai aumentar num futuro próximo... Comecei uma nova graduação e as leituras de sala de aula serão prioridade 🙅

Um agosto cheio de (re)começos... rentabilidade negativa, bitcoin, robô de investimento, nova apresentação do fechamento do mês, faculdade.

Como não poderia deixar de ser agosto, teve o lado ruim: um familiar idoso e muito próximo internado no hospital. O conselho que dou é para ficarem em cima de médicas e enfermeiras e perguntarem TUDO, absolutamente tudo. Questionem, perguntem, foda-se se não gostarem, não confiem cegamente em prontuários, a troca de turno é uma coisa que atrapalha muito a dinâmica de recuperação do paciente.

É isso. 


Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano (estamos tentando)
- atingir 2k de patrimônio ✔

sábado, 30 de novembro de 2019

100k (de visitas hahaha)

Mais de 3 anos que o blog existe pra atingir a marca de 100 mil visitas.

O blog tem poucos acessos em questão de números, mas acredito que o engajamento seja muito bom, consigo conversar com outras pessoas e pra mim isso é o mais válido, a troca que a galera das finanças consegue ter.

Esse mês vou realizar um saque do Adsense, aqui ao lado a imagem com a contribuição do Eu sou Ryca! de fevereiro a novembro de 2019.
Cem mil visitas não são nada nesse mundo de internet, hahaha. Assim como cem mil reais não resolvem a vida de ninguém.

Mas entre não ter e ter esses R$40 pra ajudar a atingir o valor mínimo de saque, não reclamarei.
Afinal, pode ser apenas 10% dos US$100 que a Google exige, mas o que aprendi em termos de finanças pessoais, estratégias e auto conhecimento por causa desse meu espacinho aqui, definitivamente, não tem preço.

'Bora aproveitar essa alta do dólar pelo menos pra isso, haha.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

O fim do hidratante

Ah, não, lá vem a Ryca de novo com essa história do hidratante... hahaha

O post de hoje é um marco! Estou postando apenas para dizer que eu, finalmente, terminei de usar o famigerado hidratante! Aquele que estrelou dois posts com quase 3 anos de diferença entre um e outro.


Vê se tem cabimento um produto ser comprado pra só ser usado anos depois? Não estamos nos anos 80 precisando fazer estoque. Especialmente de algo supérfluo como um produto de estética.

Olhando em retrospecto fico muito feliz de notar que parei de fazer esse tipo de escolha. Não havia necessidade, era apenas desejo. O simples "só porque eu posso". Eu, claramente, gastava em coisas como forma de compensação com alguma insatisfação (à época eram várias, não tão óbvias quanto me parecem agora).

Usar esse frasquinho de hidratante até o fim representa, de maneira simbólica, a vida que eu deixei pra trás.
Lembro exatamente do dia em que o comprei. Onde estava. Como paguei. E o local onde o coloquei ao chegar em casa, junto com outros 7 ou 8, que eu vivia prometendo usar regularmente.
Mal sabia que dali pouco mais de 3 meses minha vida mudaria drasticamente.

Três anos se passaram desde então.

Nesse meio tempo comprei um novo hidratante (que eu também não precisava) e que estou usando agora. Posso comprar mais um, já que esse vai acabar em breve? Não.
Ganhei 3 hidratantes esse ano, então não tem necessidade 😆

Não sei vocês, mas eu sinto uma satisfação enorme ao ver que usei alguma coisa até o fim. Dá a sensação de dinheiro bem gasto sem desperdício. Apesar da tendência acumuladora, eu tenho uma certa neura com desperdício, chego a ter gastura só de pensar em quanta coisa é jogada fora sem uso ou pior, por mau uso...

A moral do post é que, pouco a pouco, acredito estar incorporando um estilo de consumo minimalista na minha vida. Antigamente torcia o nariz ao imaginar qualquer coisa diferente de uma enorme casa com muitos objetos - utensílios de uso, itens decorativos, coisas, posses, tralha, entulho.
E sabe qual é a coisa mais incrível disso? Eu me sinto mais livre. Menos presa a locais que preciso estar. A escolhas que preciso fazer a fim de manter aquela estrutura que sempre imaginei necessária. Nada me prende, era tudo uma armadilha da minha mente.

Não gosto de seguir regras nem métodos muito rígidos, prefiro adaptar tudo ao que me deixa mais confortável. E, lentamente, sinto que estou conseguindo incorporar um novo mindset (muito positivo, por sinal). A sensação é ótima! Tenho orgulho de ver que hoje sou uma pessoa diferente (e melhor).

E sem estoque de hidratantes.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Julho 2019: R$1790,17 (+10,9%)

Depois de ver tantas propagandas e ver muita gente comentando sobre utilizar a Clear, abri uma conta na corretora para tirar proveito da taxa de corretagem ZERO.

Aliei a vontade de experimentar uma corretora diferente, com a vontade de brincar de trade e com o não pagamento de taxas por isso pra testar o mercado fracionário.

Desde então estou brincando com valores baixos, fazendo um misto de swing trade com buy and hold.
É mais pra sentir segurança na compra e venda e trabalhar o ~desapego~. São empresas que devem me dar lucro, não tenho que me apegar a nenhuma delas. Posso gostar da visão, dos produtos, da administração, o que for, mas elas são dinheiro e ponto.
Falo isso porque tenho uma enorme tendência a antropomorfizar as coisas e quero desapegar do que representa dinheiro/lucro e lidar de maneira distante e racional.


Enfim.
Agora eu brinco de ações também, confesso que está sendo bem divertido. Eu, literalmente, estou levando na brincadeira enquanto compro e vendo. Obviamente que só faço isso porque são valores baixos e a meta não é fazer uma super análise pra maximizar o lucro. O que importa é escolher empresas decentes e lucrar uma merrequinha a cada trade. Tem dado certo, já que não tenho prazos nem exigências de lucratividade. Recomendo pra distrair e ensinar a ter paciência enquanto aprende a "ler o mercado".

Vamos ao fechamento.

Aporte: R$150,75
Renda Passiva: R$7,16
Rentabilidade Julho: 1,41%



Tá aí a distribuição dos investimentos no mês de Julho. Renda Variável compondo 51% do valor total.

Os objetivos seguem os mesmos

Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano: em andamento
- atingir 2k de patrimônio: quaaaase lá!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Junho 2019: R$1614,50 (+26,7%)

Aporte: R$293,34
Renda Passiva: R$5,88
Rentabilidade Junho: 3,02%

Olha que lindinha essa pizza dois sabores.


Há alguns anos eu imaginava, receosa, o dia em que chegaria a igualar a categoria dos ativos. Pensando se um dia conseguiria alcançar a meta de ter 70% do patrimônio em Renda Variável... hoje eu tenho certeza que esse dia vai chegar e, muito provavelmente, a marca será ultrapassada sem receio nenhum.

De qualquer forma, esse mês comprei uma merrequinha de Tesouro Direto pré-fixado, apenas para fins de diversificação.

Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano: em andamento
- atingir 2k de patrimônio: quase lá!

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

A primeira renda passiva do ano: R$5,88

O primeiro aporte em FIIs desse ano foi menos de R$600. No mês subsequente recebi R$5,88 referente aos alugueis, o equivalente a +/- 1% de rentabilidade.

É um valor ridículo? Não compra nem uma garrafa de Coca-Cola?
Tudo verdade, mas caiu na minha conta sem eu precisar me esforçar. Botei o dinheiro para trabalhar pra mim e no mês seguinte ele me rendeu frutos.

Essa é a mágica que a gente tanto gosta de ver ao fazer o fechamento mensal. Valorização de cota é sempre legal, mas ver o valorzinho na conta, como se fosse realmente um aluguel mensal, dá uma sensação ótima e ajuda a manter o foco no caminho da riqueza.

Na retomada do caminho à Independência Financeira esses parcos valores são muito motivadores. Não pelo valor real deles, mas pela mensagem intrínseca que passam: plante e colherá os frutos.

Confesso que me sinto meio idiota de compartilhar minhas migalhas, mas sei também que pode servir de motivação a quem está começando.

Não aceito (e nem você deveria aceitar) a desculpa do "mas eu não tenho dinheiro". Todo mundo gasta facilmente 10, 50, 200 reais por mês em coisas desnecessárias, que não afetam a qualidade de vida mensal e é possível começar a investir com esses valores.

E tudo bem se você não quiser juntar seu primeiro milhão ou viver dos seus rendimentos, mas lembre-se de que todos nós vamos envelhecer. É obrigação de cada um de nós cuidarmos do nosso corpo e criar um ambiente favorável para quando a velhice chegar.
No bom português: junta dinheiro pra pagar suas contas quando ficar velho e doente, huahuahu.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Maio 2019: R$1273,85 (+121%)

Ahh, o início!

Qualquer valorzinho maior que o usual adicionado já dá aquela sensação de que as coisas estão andando e o montante está aumentando rapidamente, haha.

Aporte Maio: R$684,90
Patrimônio total: R$1273,85
Rentabilidade da carteira Maio: 1,18%

Como citei anteriormente, oficialmente de volta à Renda Variável. Agora a alocação da carteira está assim:

A divisão é: CDB/LCI/LCA na renda fixa e FIIs na renda variável.


Dito isso, mais duas metas de 2019 concluídas:
- aportar em FIIs ✔
- atingir 1k de patrimônio ✔

Coincidentemente elas estão sendo concluídas simultaneamente. Melhor pra mim, ajuda a manter a motivação!

Objetivos de 2019 parte III:
- aportar regularmente até o fim do ano
- atingir 2k de patrimônio

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Renda Variável, aqui me tens de regresso!

(esse post foi escrito há alguns meses, mas decidi publicar mesmo assim só para pontuar o momento de retorno à RV)

Que saudade de passar raiva com a lerdeza da Socopa em disponibilizar o valor da minha transferência!
Que saudade de sempre escolher o pior dia para ir às compras e comprar quando os FIIs estão um pouquinho esticados.
Que saudade daquele home broker feioso ♥

Aos trancos e barrancos estou voltando ao caminho. E hoje entrei novamente no mercado de FIIs.

Passei algum tempo ponderando sobre montar posição em ações ou FIIs. Quase acabei indo para o lado das ações, mas eu gosto do rendimento mensal que os FIIs fornecem e não quero me ocupar com swing trade nem nada do tipo.

Então só para deixar registrado aqui: comprei umas poucas cotas de MFII e com o troco mais algumas de FLMA.

MFII é um fundo híbrido/de desenvolvimento com gestão ativa e tem mostrado resultados consistentes nos últimos tempos. Combina com o que estou buscando atualmente (DY alto, em torno de 1% ao mês) por um valor baixo, já que minha capacidade de aporte está fraca.

FLMA é um FII de escritório que eu namoro desde a minha incursão anterior no mundo dos investimentos em renda variável. Ele é o "FII de troco" que muita gente compra para não deixar dinheiro que sobra parado na corretora, já que suas cotas custa(va)m +/-R$3,50 cada. Sempre tive vontade de comprar umas cotas e agora foi.

Por enquanto adicionei esses dois na carteira, vamos ver como eles se saem.

Sempre me achei medrosa em relação à renda variável, mas com os Fundos de Investimento Imobiliário eu me sinto quase à vontade. Talvez por serem lastreados em imóveis físicos (em sua maioria), passem essa sensação de segurança.
Sei que aplicar neles foi uma excelente maneira de postergar minha entrada no mercado acionário, haha, vou fugir o quanto puder.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Março 2019: R$653,52 (+102%)

Segue o mesmo valor do mês passado (sem aporte), só decidi somar um valor que tenho em um fundo de bancão e que eu utilizava pra reserva de emergência.

Não vou mais separar reserva de emergência do restante, contabilizarei tudo junto. Se der alguma merda, pego o dinheiro de onde o prejuízo será menor e é isso.

Com essa falcatrua minha carteira dá um salto ~quântico~ de mais de 100%.
Uau, consegui dobrar meu patrimônio de um mês para o outro!!!

 (eu amo semântica, ahahaha) 

A rentabilidade dos R$300+ no Sofisa (em produtos variados) foi de 0,57% no mês 🙄 viva a renda fixa yay

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Fevereiro 2019: R$322,97

Recomecei uma planilha de controle de investimentos esse ano.

Fiquei com preguiça, vergonha e falta de vontade de compartilhar valores e especificar mais ou menos como está a carteira.

Decidi que vou postar pouco a pouco os valores de cada mês, pra ficar mais fácil de acompanhar a evolução (que está devagar quase parando).
A grana está realmente curta e como tenho muitas dívidas para dar conta, não tem muito o que fazer a não ser me contentar com os aportes baixos. E eu não vou destruir minha saúde mental e tranquilidade pra correr desesperadamente atrás de dinheiro como se estivesse passando fome (tá tudo tranquilo por aqui, mas sem luxos). Tudo a seu tempo, e falta muito tempo pra eu virar uma velha decrépita que só dá gasto, hauhua. Posso fazer dinheiro por muito tempo ainda ;)

Vamos lá!


Toda a minha riqueza de R$300 em renda fixa. Eu sei, quem poderia imaginar isso!

Em fevereiro eu só tinha investimentos no Sofisa. Tenho verdadeiro carinho pelo banco, o que é erradíssimo, pois não se deve misturar emoções com dinheiro, hauha, mas sempre simpatizei com o banco. Acho prático pra quem diz que não tem dinheiro: ora, dá pra investir com R$1 em qualquer CDB/LCI/LCA que eles tenham disponível.

Mas até eu não sou muito confiável quando se trata do meu dinheiro; meu carinho não se sustenta com juros baixos. A cada título que vence, tiro o dinheiro de lá e aloco em outro ativo.

Vou considerar esse valor que eu tenho lá como o primeiro aporte.

No post de novas metas para 2019, constavam dois itens:
- fazer primeiro aporte ✔
- atingir R$151 de patrimônio ✔

O meu descuido estava tamanho que nem sabia que tinha esse valor investido, hahaah. Portanto, posso considerar objetivos iniciais de 2019 cumpridos!

Objetivos de 2019 parte II:
- aportar em FIIs
- atingir 1k de patrimônio


P.S.: o valor de R$151 é só porque era esse o salário mínimo de 2000! haha

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Começando pelo... começo!

Recentemente conheci dois blogs novos. E não apenas novos na blogosfera, são pessoas novas na caminhada da independência financeira.

A maioria das pessoas que começa um blog sobre finanças o faz depois de já ter um montante considerável acumulado, poucos são os que começam "do começo". Confesso que acho muito legal ver essa trajetória e vou deixar os links aqui para vocês acompanharem e também visitarem, pois quando a gente escreve é bacana saber que os outros leem =)

E também porque todo mundo começa com valores baixos e a trajetória deles vai mostrar que é possível "chegar lá" (onde quer que seja que você queira chegar, rs).

Seguem os links:

Mercador da B3 - https://mercadordab3.blogspot.com

Começando do 0 (ou dos 5k) - https://poupa-tudo.blogspot.com/

Quero me espelhar em ambos para manter a frequência de aportes, sou a que mais fala e pouco faz nesse universo, hahaha.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Muitos anos

Atendendo a pedidos (um só, na verdade, hhaha), eis aqui mais uma sugestão de série incrível pra ser assistida.
Também da HBO.

Years and Years.

A série começa na atualidade e avança por um período de 15 anos. A sinopse básica é essa, conta 15 anos da história de um núcleo familiar, mas é muito mais que isso.
Fiquei impactada ao assistir, não consegui desgrudar da TV até assistir tudo e ainda vi quase tudo novamente no dia seguinte ao indicar para parentes.

Fala de grandes crises econômicas, da guerra comercial entre China e EUA, das mudanças tecnológicas cada vez mais rápidas e que deixam as grandes profissões obsoletas em pouco tempo, da falácia do "sou meu próprio patrão" ao trabalhar para aplicativos, da xenofobia latente e já não tão velada na Europa... é tudo muito sutil, mas está lá. Quem prestar atenção nas nuances do que é dito vai ficar chocado em como tudo isso é possível de acontecer.


O final achei meio descontextualizado com toda a mensagem que a série tenta passar o tempo inteiro, romantizado demais, mas mesmo assim vale a pena assistir. Levanta questionamentos pertinentes e como a conjuntura global, principalmente econômica, impacta diretamente na nossa vida, mas de maneira tão sutil que muitas vezes não percebemos como chegamos até aqui, desta maneira.

 E se você gostar de maratonar, é rapidinho, são 6 episódios de 1h cada.

Desde então acho que não assisti mais série alguma, muitas coisas aconteceram nos últimos tempos, mas aceito sugestões, já que essa também foi uma (excelente!) sugestão.

Em relação às finanças: continuo pobre, hahaha. Pensando em abandonar de vez a renda fixa, tá ruim demais.

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Chernobyl


Assistam.

Normalmente já gosto das produções da HBO, mas essa minissérie está excelente!

Sabia muito pouco da história de Chernobyl e para quem gosta da temática ou desse tipo de seriado, é uma ótima recomendação.

Tem nada a ver com investimento, mas eu precisava compartilhar, hahaha.

Da HBO outras séries que adoro: The Sopranos (old but gold), Westworld, The Leftovers e, claro, Game of Thrones (porém confesso que não vi a última temporada).

E fica minha crítica ao serviço HBO Go: que plataforma lixo, aprendam a fazer streaming de qualidade com a Netflix.

Se tiverem indicações de seriados, adoraria lê-las!

P.S.: o número oficial de mortos pelo desastre do reator é 31. Isso resume bem toda a história.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Equilíbrio

Honestamente, do que você abdica para juntar dinheiro?
Vale a pena?

O que você deixa de fazer por ser "caro demais" e prefere guardar o dinheiro para o futuro, em vez de viver a experiência agora?

Quão bitolada você está na mentalidade da escassez e da economia?
Não está?

Tem conseguido equilibrar seus momentos de lazer e tranquilidade com seus aportes mensais?
Como é essa divisão na sua vida?
Tem regras? Limites? Um plano detalhado que deve ser seguido à risca?
E se, por um acaso do destino, não conseguir cumprir o planejamento, como se sente em relação a isso?

Venho trabalhando internamente isso há bastante tempo e acredito que, pouco a pouco, tenho sido efetiva em equilibrar as coisas.

Sim, é possível ter tudo, mas há de se ter paciência.



Voltei ao caminho da IF há poucos meses, este é o momento em que mais preciso de foco e dedicação, pois ainda não tenho a força dos juros compostos trabalhando a meu favor. Porém, de nada adianta ser absurdamente radical, a chance de descompensar no meio do trajeto é maior.

Há 2 anos tive uma grande quebra na minha vida. Tudo que eu tinha por certo, como rotineiro, foi por água abaixo e me vi sem chão. Foi terrível por um lado, mas excelente por outro. Apesar das minhas "certezas", havia muita acomodação. Era o costume que me prendia a uma rotina que eu já não gostava mais. Não me sentia feliz, acreditava que só seria feliz no futuro, ao atingir determinada quantia em R$, vivendo de tal maneira, em tal lugar etc.
Com essa ruptura, me vi obrigada a encarar todos os pontos da minha vida. Foi-me dada a oportunidade de começar de novo, de fazer diferente e sem amarras. Eu poderia seguir o caminho da lamentação (e confesso que segui, mas por uns 2 meses, apenas) ou criar vergonha na cara e tentar guiar o meu caminho, sem agir como vítima da vida.

Desde então, determinei itens essenciais para a manutenção da minha felicidade:

- morar em local que me faça bem (imóvel confortável, iluminado; ter um bom colchão - SIM, minha vida mudou depois que comprei uma cama nova, hahah);
- socializar regularmente com amigos (manter os laços ativos, nem que seja puxando papo pelo whatsapp de vez em quando);
- manter um hábito supérfluo que me satisfaça (pode ser gastar com um hobby ou com estética, o que gerar mais satisfação, mas, obviamente, de forma limitada).

O famigerado equilíbrio.

Se tudo vai mal, não há de onde tirarmos forças para melhorar, porém, se a base está coberta e saudável é muito mais fácil superarmos as vicissitudes.
Cuidarmos de nós mesmas é o principal. E não falo apenas do corpo físico, o mental e emocional são extremamente importantes, digo mais, eles que nos fazem fortes e dão a sustentação para atingirmos nossas metas.

"Manutenção da felicidade" parece piegas. E é, um pouco.
Além de fazer esses pequenos agrados que citei acima a mim mesma, nos momentos ruins me pergunto:
- Eu ESTOU infeliz ou eu SOU infeliz?
- Isto que está acontecendo é passageiro (spoiler: tudo é) ou justifica todo esse desgaste emocional que está me gerando?
- Há algo que eu possa fazer para mudar essa angústia/infelicidade?
Geralmente a resposta vem de maneira assertiva.

No atual estágio da minha vida, o que tenho são momentos de infelicidade, de incerteza. No balanço geral posso dizer que sou feliz, sim, dentro das limitações impostas pela rotina. O que não me agrada, sei que posso mudar e estou no caminho.

Manter as coisas em ordem é um trabalho diário e infindável, nem por isso enfadonho, acho até divertido, mas que não é fácil, não é mesmo.

E para você, quais as atitudes que ajudam a manter o equilíbrio?

terça-feira, 9 de julho de 2019

Atitude

Estou sempre dando uma passadinha nos "blogs amigos" e gosto de ler as postagens por ordem cronológica.

E não é por serem posts antigos que perdem seu valor, muito pelo contrário. Quando falamos de liberdade financeira - e não de números - os conceitos são atemporais.

Queria fazer uma paralelo entre dois diferentes textos que li.

"Hoje foi mais um daqueles sábados que iniciei cedo e não parei. É incrível como quanto mais nos movimentamos, mais a vida anda para frente e quanto mais preguiça temos, mais parados ficamos."
Esse é um trecho de uma postagem da Independência Financeira ou Morte.

E o outro é o post do Frugalidade Hacker, que questiona, basicamente, "o que você faria se não precisasse mais trabalhar para viver?".

Em um primeiro momento eles não parecem ter conexão alguma, mas a verdade é que estão intrinsecamente ligados.
IFM fala de atitudes, de manter-se em movimento. Pois é a busca por algo que faz o "algo" acontecer. Nunca ouvi história de alguém que obteve sucesso simplesmente por ter recebido tudo de mão beijada. Tudo - para todos - sempre precisa ser batalhado, de uma forma ou de outra.

FH fala de escolhas, planos, metas. Em outras palavras, também chama para o movimento, pois sabendo onde queremos chegar, tomamos as atitudes para percorrer o caminho.

Ando devaneando um pouco nas minhas postagens, mas a verdade é que consigo relacionar isso diretamente com a minha vida nos últimos anos.
Finalmente saí do campo de pensar demais, planejar à exaustão,  para, só então, dar a cara à tapa e tentar, tentar e tentar até conseguir. Afinal, a gente pode falhar inúmeras vezes, mas só precisa que dê certo uma única vez para seguir o caminho do sucesso.

Como disse um sábio pensador contemporâneo: o não você já tem, agora é correr atrás da humilhação.
brinks. hauahua

Vamos quebrar a cara e ter as expectativas frustradas diversas vezes ao longo da vida, mas ficar com medo das negativas e estagnada por medo de errar é muito pior do que não fazer nada.

Errando a gente aprende. E aprendendo fazemos melhor.

Tenho pra mim que a evolução patrimonial só começa a florescer a passos largos quando a evolução pessoal se dá em conjunto. E a sensação de crescimento é excelente. Olho pra trás e me orgulho de ter chegado onde cheguei... parece lugar nenhum, ao menos em termos financeiros, mas internamente... sou uma outra mulher. Uma mulher melhor.

E ver o progresso alheio também me fortalece. Compartilhem suas histórias, pois são elas que nos motivam a continuar.
Avancemos no caminho à Liberdade Financeira!

segunda-feira, 24 de junho de 2019

Fome de Poder

Assisti à Fome de Poder (The Founder, 2016) com o namorado esses dias (sim, tô namorando de novo, hehe - será por isso que voltei com afinco a querer organizar as finanças? 😅) e gostei bastante.

Fiquei encantada e enojada.

O mercado não perdoa. Dinheiro não tem sentimentos. E muitas pessoas também não.

Do ponto de vista inovador e mercadológico Ray Kroc foi fenomenal! Viu uma oportunidade, agarrou com unhas e dentes e fez dar certo.
Sorte? Não.
Timing.
Preparo.
Inteligência.
Visão de futuro.

Mas pensando no lado dos irmãos McDonald's ele foi um grandessíssimo filho da puta. Se aproveitou de toda e qualquer brecha e ainda fodeu com eles no final. Sou muito de humanas pra não ficar com dó deles. O negócio era investimento de uma vida inteira, praticamente um filho. Para Ray era apenas uma máquina de fazer dinheiro.

Fiquei até com um pouco de nojinho da empresa depois dessa, ahahaha. Admirava pra cacete a marca e toda a estrutura dela, agora o encanto se perdeu.
Ainda bem que não sou mais viciada em fast food e passo longe do McDonald's e similares (o cardiologista agradece).

Fica o reforço da lição que já comentei anteriormente: não se deve misturar dinheiro com emoções. A tarefa mais árdua das finanças.

Seja emocional e o mercado te engole.

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Às vezes até o planejado dá errado...

Tenho um evento para ir ao final do mês. Uma festa épica, que acontece esporadicamente. Eu e meu grupo de amigos queremos ir desde a data da divulgação. Sei há meses disso e, assim que abriu a venda de ingressos, garanti o meu, afinal, comprando com antecedência se paga menos, pois com o passar do tempo os lotes viram e o preço aumenta.

Qual não foi minha surpresa ao descobrir, um mês antes da festa, que o ingresso que comprei não dá acesso a um dos palcos que eu quero ver? Aliás, ao ÚNICO palco que eu quero curtir.
Caralho, fiquei putassa.
Passando por altos perrengues financeiros, tentando economizar no que dá (mas sem me trancar em casa pra não enlouquecer de tédio) e me acontece isso...
Tudo porque a (des)organização do evento divulgou essa informação só um mês antes dele acontecer.

Ok, um amigo vai realizar a troca do ingresso e eu devolvo para ele a diferença. Que vai ser MAIS do que eu paguei no ingresso, há 3 meses.
Estou putíssima.
Mas pelo menos não vou ficar emburrada em casa e no prejuízo.

Então é isso... só queria deixar aqui minha raivinha e dizer que às vezes não adianta mesmo. A gente se planeja e acaba tomando no cu igual.

Não vou me estressar e estragar meu momento de divertimento, já que o intuito é, justamente, relaxar um pouco pra não enlouquecer nessa rotina doida.
O jeito vai ser gastar um pouco mais esse mês e reduzir (de novo) as saídas do próximo.

C'est la vie! 🙆

quinta-feira, 30 de maio de 2019

3 anos

Pois é, apesar do hiato de 1 ano e meio durante esse período, este humilde bloguinho está completando três anos.


Dá pra acreditar que já faz três anos que eu descobri esse mundo de investimentos e finanças pessoais?
E que foi por conta de uma crise no meu relacionamento anterior que acabei conhecendo os blogs pessoais de finanças e comecei a me interessar sobre o assunto?
E que, por conta desse mesmo relacionamento - de maneira indireta -, acabei tendo que começar tudo outra vez?

A vida é muito insana.
Há 3 anos jamais imaginaria que minha vida teria se tornado o que é hoje. E não falo com pesar algum, muito pelo contrário.

Comparando com meu primeiro post, o que mudou:

- minha renda agora vai dar uma melhoradinha, mas o mindset gastador já não existe mais e isso faz muita diferença;
- não tenho mais investimento em Tesouro Direto, inclusive não tenho planos de voltar a utilizá-lo;
- não tenho mais aquela previdência privada com altas taxas, porém sigo com algum valor ainda no fundo DI do bancão, já que é acessível e rende melhor que a poupança, então fica como reserva de emergência;
- tenho conta em duas corretoras, pensando em abrir numa terceira;
- a meta do milhão continua, mas tô muito mais longe de alcançar, hahahha.

Sei que do ponto de vista financeiro parecem três anos em que não saí do lugar e, de fato, acho que é isso mesmo. Mas se vocês soubessem pela evolução que passei, o que mudei, aprendi e transformei nesses poucos anos... o ganho é muito mais significativo que a rentabilidade do Alaska Black no mesmo período, hauhuaha.

Mas é isso. Post pensativo (como eu tenho estado) só para pontuar mais um ciclo nessa longa caminhada.

Pra você, o que de impactante aconteceu nos últimos três anos?

sábado, 25 de maio de 2019

Eu e Meus Hidratantes

Se vocês repararem na coluna ao lado, verão uma lista de "postagens populares". Ali estão os 5 posts mais lidos da história deste blog, em primeiro lugar está o "Dando uma olhadinha na corrida dos ratos...".

Nele, conto a história da compra de um kit de hidratantes e como ela foi impulsiva, pois fui levada apenas pela emoção (meu nariz adora coisas cheirosas) e zero necessidade.

Ao fim do post ainda fiz um "P.S." dizendo que avisaria se fizesse outra compra no mesmo estilo.

Dois anos e meio depois venho aqui para dizer que ainda não usei aqueles hidratantes. Nesse meio tempo ainda comprei mais dois. 🙈 Mas para ser honesta, faz mais de ano, então posso dizer que estou "controlada".

Quando vou usá-los é um mistério, pois tenho fases em que uso muito e fases em que morro de preguiça.

Não considero desperdício porque uso tudo o que tenho, pois só abro um produto por vez e uso unicamente ele do início ao fim. Se abrisse todos e alternasse o uso, certamente vários deles estragariam ao longo do tempo pela exposição ao ar, etc.
Porém dá pra considerar o custo de oportunidade, né? No valor gasto nesses produtos que estão parados e que não eram necessários. Vários comprei em promoções, é verdade, mas teria sido bem melhor investir o valor gasto na compra e deixar rendendo até o momento do uso.

Fazendo um cálculo bem estúpido, temos esse resultado aqui:
Em Novembro de 2016 paguei R$57 no kit com os três produtos, isso foi há 30 meses. Colocando esse valor em um investimento bem ruinzinho que renda 0,5% ao mês, hoje teria R$66,20.

Poderia não encontrar mais o exato produto que comprei à época, mas com esse valor posso comprar, da mesma marca, um kit de shampoo, condicionador e máscara, que é o que eu preciso agora. E ainda me sobrariam 2 reais de troco. Agora imagine valores maiores.

No fim das contas o hidratante permanece fechado (preciso usar outros 3 antes dele) e terei de desembolsar grana para comprar meu shampoo que está acabando.

Pra me sentir menos culpada, hoje vou passar hidratante antes de dormir.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

MUDE!

Quando expliquei as grandes mudanças que aconteceram na minha vida neste post, alguém comentou sobre achar precipitado eu mudar de cidade após o término de um relacionamento.

Por quê?

Sempre me pego pensando nisso...
A primeira vez que mudei de cidade, foi aos 10~11 anos (ou 13? olha o alzheimer da idosa ahaha). Enfim.
O que importa é que a partir daí passei a ver como é pequeno o mundo de quem passa uma vida inteira morando em apenas um lugar e/ou viajando muito pouco. Viajar, conhecer culturas diferentes (mesmo que cidades próximas) é sempre uma experiência enriquecedora. Existem muitas realidades. Muitas verdades. Muitas maneiras de se viver.

Hoje em dia, para mim, mudar de cidade é uma coisa natural. Resolvi fincar raízes nessa que estou agora, pois era desejo antigo, mas não descarto uma nova mudança, talvez de país. Mas isso é mais uma ideia do que um desejo específico.

O ponto é: mudei de cidade para começar/continuar o antigo relacionamento (e aconselho a JAMAIS fazerem isso, mas isso é papo pra outro post). Qual o problema em mudar outra vez quando tudo acabou? Melhor coisa da vida ao terminar relacionamentos longos é virar sua vida de cabeça pra baixo mudando tudo. Fiz isso duas vezes e recomendo demais, de verdade. Com a morte de entes queridos também foi isso que aconteceu (mudança de casa ou cidade) e acho que é o que mais ajuda em todos esses lutos (pois término também é luto).

Tomando por base o pouco que conheço da cultura norte-americana, isso também é comum por lá, a começar pelos jovens que frequentam faculdades. Geralmente as faculdades bem conceituadas são distantes de suas residências e então muitos vão morar no campus. Vão atrás de oportunidades de trabalho em outras cidades, estados... a impressão que fica é que brasileiro é muito dependente emocionalmente da família. O que não é de todo modo ruim. Claro que não estou levando em consideração a óbvia questão financeira, mas se isso não é estimulado ou visto como normal, poucos são os que se aventuram fora de suas cidades. E os que vão são vistos como heróis, por terem ido longe e se afastado de amigos e parentes, como se fosse a coisa mais difícil do mundo criar novos laços.

Amigos a gente sempre pode fazer novos, além do mais, é ótimo ter conhecidos em diferentes locais para quando voltar. E parente é bom só de vez em quando, assim não tem como pedir dinheiro emprestado nem falar mal de você pelas costas, hahaha.

Mas a essência do texto é sobre abandonar os medos, fazer diferente, experimentar com frequência. Mudar. Mudar o que não está funcionando. Mudar só pela curiosidade. Mudar para testar. Mudar porque temos essa escolha.

Já dizia alguém que não faço ideia de quem foi: "Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo."

Mantenha sua essência, mas progrida com as mudanças.

(meu deos tô virando coach de auto ajuda hahahaha)

sábado, 4 de maio de 2019

Rotina da IF: qual será a sua?


Independência Financeira

O que significa para você?
Ter suas contas básicas pagas para o resto da vida?
Ter um padrão de vida mais alto que o atual sem precisar trabalhar?
Segurança de que nunca passará por problemas, desde que a solução seja financeira?
Poder esbanjar e aproveitar uma vida de rainha sem depender de ninguém?

Desde que ouvi a primeira vez essa expressão, meu cérebro fixou na ideia de acumular alguns dinheiros e não precisar mais preocupar-me com as contas básicas. O que já garantiria a tranquilidade de poder estudar, tentar, errar, trabalhar no que mais retornasse satisfação, sem pensar muito em remuneração.

Acho que pra mim o foco é justamente esse. A liberdade de poder escolher as situações. De dizer não quando algo não me agradar e não precisar aceitar determinadas situações por conta da dependência financeira.

Reparem que não estou dizendo para abandonar tudo na primeira dificuldade, não é pra agir como um adolescente birrento, mas sim respeitar seus limites e as escolhas de vida. Se a meta é ter uma vida mais tranquila, por que aceitar um trabalho que me estressa e não gratifica de forma nenhuma a não ser financeira? Se as bases já estão cobertas, não é necessário submeter-se a isso só pra ter dinheiro para as contas. É até pior, essa frustração acaba gerando aquele sentimento de "eu mereço" e é provável que vire um ciclo vicioso: trabalhar, se frustrar, descompensar nos gastos.

E mais do que nunca, nos últimos anos vi que quero uma vida simples. Coisas simples, gastos baixos.
Já não tenho aquele ímpeto consumista, não sinto a "necessidade" de sair comprando coisas, não acho que preciso "me presentear" porque sou incrível e mereço o mundo. Eu não quero mais acumular itens, já tenho coisa demais. Sei bem como é complicado e chato desfazer de pequenos itens, por isso estou pensando dezenas de vezes antes de adquirir qualquer coisa que não tenha real utilidade para mim.
E essas pequenas coisas, nem tão ligadas ao dinheiro em si, acabam fazendo parte desse processo mental que é o foco na liberdade financeira. Que, aliás, acredito ser a melhor forma de expressar o que a gente busca: ser livre para viver nos próprios termos, minimizando as dificuldades sempre que possível.

E a liberdade, senhoras e senhores, custa caro. Não apenas monetariamente, mas ela exige um grau de auto consciência elevadíssimo. Poucos são os que aguentam a pressão até chegar lá, menos ainda são os que sabem da existência dessa possibilidade.

Então deixo estas questões: o que é ser livre para você? E qual o preço da liberdade?

quarta-feira, 24 de abril de 2019

O que importa é como você reage

O que mais leio nos blogs de finanças são reclamações, principalmente, ao trabalho. Muitos que aqui estão em busca da Independência Financeira odeiam seus empregos. Alguns mais, outros menos, mas fato é que a grande maioria só trabalha pelo dinheiro MESMO, odiando cada minuto que precisa gastar com isso. Eu entendo a motivação (juntar dinheiro para não precisar mais vender seu tempo), mas não concordo.

Não concordo porque pra mim é insustentável aguentar situações que me ojerizam, e a maneira como vejo muitos se referirem aos empregos é com repulsa. Em fato, acho bem preocupante.
Acaba criando uma sensação de martírio diário, e o que já tem sua carga de stress (a rotina de qualquer emprego) acaba pesando bem mais.

Obviamente o ideal seria se todos pudessem trabalhar no que quisessem e como quisessem, mas sabemos não ser viável. De toda forma, acho que a busca pela melhor rotina possível - que alie o mínimo de bem estar para atingir a meta almejada - é o caminho ideal.
Como fazer isso já é outra questão, e muito mais difícil de responder, pois depende de cada um, de forma extremamente subjetiva.

Meu ponto com esse texto é justamente esse: como o que pode ser inaceitável para alguns, é o caminho exatamente seguido por tantos outros.

Temos aqueles presos à "corrida dos ratos", de tal forma cegos que não conseguem viver de outra maneira, nem quando surge a oportunidade. Assim como também temos a maior parte da sociedade, que entende que é normal não gostar do trabalho e é isso mesmo. E aqui temos a divisão entre quem entende que a vida será 30 40 anos disso, e quem entende que com um pouco de disciplina e empenho inicial esse período será encurtado e após, muito melhor aproveitado.
Mas o que ambos têm em comum é essa resignação com a infelicidade do emprego e eu acho isso muito triste. As pessoas esquecem de levar em consideração que o ambiente em que se vive nos afeta diretamente.
Muitas vezes não é nem a tarefa em si o problema, mas o local de trabalho. Outras vezes o emprego é a melhor parte, mas não suficiente pra suprir outros setores da vida, como os relacionamentos (familiar, amoroso, de amizade) ou o prazer de morar em um local que goste - e aí me refiro tanto à estados, cidades, bairros, casas... tudo o que for relevante para cada um.

Digo isso porque a melhora que tive ao mudar de cidade foi absurda. Já morei em diversas cidades e estados, mas não gostei de nenhum deles. Morei anos em cada lugar, e nunca me senti "em casa". Os motivos eram diversos: clima, habitantes, hábitos culturais... a maioria deles subjetivos, mas gerando sempre um grande incômodo. E, nossa, como isso influenciou minha vida nos anos anteriores!

Recentemente mudei para um local que sempre tive vontade de morar e, por isso, vim de mente e coração abertos e estou usufruindo de tudo que a cidade pode me proporcionar da melhor maneira possível. Óbvio que imprevistos surgiram aos montes, óbvio que merdas acontecem, óbvio que meus dias não são todos perfeitos, passo por muitas tretas e a minha rotina ainda é uma loucura. Mas apesar disso tudo, estou em um ambiente que gosto, porque eu quero. E só esse fato já me faz encarar a dureza da vida de forma muito mais leve.

Basicamente, o que estou tentando dizer com esse texto, é que estou feliz. Não está nada no lugar, não está nada do jeito que imaginei. E mesmo assim eu me sinto em paz e confiante.

Em parte porque aprendi que no fundinho não tenho controle de nada da vida, é só ilusão achar que dominamos algo, pois de uma hora para outra as situações todas podem mudar. Mas também porque sinto que estou trilhando o caminho certo, seja lá qual ele for ou o que ele signifique.

Só sei que não tenho pressa.

domingo, 14 de abril de 2019

Começando do 0: novas metas

Pois bem, acho que já deu pra entender que depois de todo esse tempo estou começando do zero outra vez.

Ao mesmo tempo que é empolgante, também é bem desmotivante. Acompanho essa galera super focada e que evoluiu bastante nos últimos dois anos e rola uma frustraçãozinha, mas não tem o que fazer. Reclamar não vai mudar minha situação, então o jeito é pôr a mão na massa.

Como falei anteriormente, ainda fiquei com algumas dívidas. Nada mais burro do que querer investir dinheiro enquanto os juros das dívidas são mais que o triplo do que a maior rentabilidade que já consegui na vida. Então, por ora, meu foco será juntar dinheiro para quitá-las o mais brevemente possível. Não vou ficar colocando esses valores aqui porque não faz sentido, já que ele tem uma finalidade específica e vai ser utilizado muito em breve.

Portanto, estou começando uma carteira nova, zerada e colocarei valores ínfimos, só pra sentir que estou fazendo alguma coisa e voltar ao maravilhoso hábito de poupar com frequência e retomar o controle de finanças de forma adequada.

Dito isto, a primeira meta de todas é: fazer o primeiro aporte. De qualquer valor (será ridículo, não riam da minha cara), mas destinado a compor a reserva de emergência, que é por onde todo mundo deveria começar.

O objetivo aqui é não perder o foco e ver o que dá pra fazer ao longo dos anos, mesmo com um poder de aporte baixo.

Objetivos de 2019:
- fazer primeiro aporte
- atingir R$151 (hahaha depois explico o porquê)

quinta-feira, 4 de abril de 2019

"Como é que faz pra guardar dinheiro?"

Volta e meia o assunto finanças aparece na roda de amigos.

A maior parte dos amigos é bem ignorante quando a questão é investimento, não entendem nada de nada. Uma outra parte tem amigos que são consultores de investimento, trabalham com isso e esses são os piores, porque acham que sabem tudo e não aceitam opiniões contrárias, hahaha. Os extremos são sempre péssimos.

Uma coisa que me incomoda bastante, é que não saio por aí dizendo que todo mundo deveria economizar dinheiro, nem como cada um deveria investir a sua grana, mas quando acontece da pessoa se interessar e vir tirar alguma dúvida comigo, ela me faz perder tempo.

Perder tempo porque o que entra por um ouvido sai pelo outro. A pessoa te enche de perguntas, quer saber sobre tudo pra no final não fazer nada. Só fez perder meu tempo, não assimilou coisa alguma e vai continuar financiando carro em 60 meses.

Além daquela ladainha básica "ah, mas eu não consigo guardar dinheiro, por isso consórcio vale a pena pra mim, porque é uma conta fixa". Mano. Sério. Não tem coisa que me faça revirar mais os olhos do que dizer que qualquer outra parcela é o único jeito de "juntar dinheiro" ou "ter" as coisas porque a pessoa não tem o autocontrole de separar uma quantia X todo mês, assim que o salário cai na conta.
Pelamordedeos, sabe? É muita falta de noção das coisas.

Quando o assunto já começa a enveredar pra esse caminho eu já solto um "a primeira coisa que você tem que fazer é sua reserva de emergência; guarda o equivalente a 6 meses do seu salário - pode ser na poupança mesmo - e depois te explico o resto".

E nunca mais fala-se sobre isso =)

segunda-feira, 25 de março de 2019

Relacionamentos X Estilo de Vida

Já parou pra pensar o quanto relacionar-se com outra pessoa influencia nas escolhas? Fui me atentar a isso depois de terminar um namoro longo.

Enquanto eu estava na vibe economizar, otimizar os gastos, melhorar rentabilidades, aportar mais etc, ele seguia naquela vidinha de lotar a fatura do cartão com prestações.

Montei planilha de orçamento pro falecido, me propus a ajudar na organização financeira dele, sugeria opções de onde investir, aquela coisa toda. Nunca surtiu efeito.
Ele seguia na vibe de gastar quantias exorbitantes em itens que seriam utilizados pouquíssimas vezes (tanto pela falta de tempo, como pela preguiça, o lance dele era TER). Sempre com o limite do cartão preenchido, sempre com "só mais X parcelas pra terminar de pagar".

Isso me incomodava bastante, porque era meio chato querer fazer planos para ambos e não poder contar com a pessoa que se está ao lado.
Aos poucos fui vendo que isso foi um dos fatores do nosso distanciamento. Estávamos começando a querer coisas diferentes.

E depois, solteira, percebi que sou eu por (eu?) mim mesma e tudo bem. Seria excelente encontrar alguém que pensasse igualzinho a mim na parte financeira, mas sei que é muuuito difícil, as pessoas são muito "travadas" quando o assunto é cuidar do próprio dinheiro. Se a vontade não partir da pessoa, ela jamais aceitará qualquer conselho ou dica, é esforço em vão de quem tenta ajudar. E ainda passa por pessoa chata mão de vaca.

Nos relacionamentos é um ponto bem importante a ser analisado. E não tem a ver com namorar com alguém com renda maior ou menor que a sua, o que interessa é o estilo de vida: é o COMO gasta, não o QUANTO gasta.

Os padrões de beleza atuais estão cada vez mais inatingíveis, não basta ser linda, tem que ser financeiramente consciente também, hauhauh.

sábado, 16 de março de 2019

O que tem acontecido por aí?

Agora que (acho que) voltei, estou me atualizando e fiquei meio chocada com algumas informações..

Viver de Construção morreu mesmo?!
Viver de Renda já tem 6 milhões?
Nathalia Arcuri do Me poupe! tá realmente popularizando isso de investir pro povão e já tem uns 5 milhões??
Madruga Investimentos desaparecido pra sempre???
A renda fixa tá tão ruim quanto a poupança????
Que caralhos é FIRE?????

Alguém tem fofoca pra me contar?

quarta-feira, 6 de março de 2019

Não nasci pra ser empreendedora

Como disse no último post, me mudei e assumi um negócio próprio. Mas não saiu tudo exatamente como o planejado, ahuahua.

Era tudo muito recente, minha nova vida como solteira, voltando a conviver com a família, mudança de ares, me redescobrindo, querendo fazer coisas novas e diferentes.
Confesso que devo ter sido meio leviana ao achar que era uma boa aposta, ignorando o óbvio e querendo acreditar que alavancaria as coisas e faria dar certo.
Faltou dedicação, interesse e, principalmente, foco.

Morar na cidade que eu queria há muito tempo e me abrir ao novo me fez viver experiências incríveis nesses últimos 2 anos desde o meu último fechamento.

Nunca conheci tantas pessoas diferentes, interessantes, repugnantes... vi de tudo um pouco e tive certeza que as pessoas são completamente loucas, ahahah. Nunca pensei que meu estilo de vida estaria como está hoje. Não imaginei que certas coisas seriam tão fáceis, coisas simples, como me manter abaixo dos 50kg, fazer novos amigos e aproveitar o momento sem ansiedade. Me sinto leve e realmente à vontade.

Honestamente, o pé na bunda que eu tomei foi a melhor coisa que meu ex poderia ter feito por mim. Me abriu os olhos, me fez viver coisas novas (muitas que sequer imaginava, outras que queria demais), me fez, no alto dos meus 30 anos, me conhecer como mulher adulta independente.

Mulheres: larguem seus machos de antes dos 30, os que vêm depois são melhores, ahahahaha.

Como foco ainda anda sendo um problema por aqui (sobre o que era o post mesmo?), deixa eu resumir a história do meu "momento empreendedora":

O negócio não deu certo e recentemente foi encerrado. Terminei com as burocracias finais há poucos dias e agora estou desempregada, pobre e, pior: com dívidas.
Sim, senhoras e senhores, saímos de um saldo positivo de mais de 50k para um valor negativo.

Não foi apenas a empresa que me fudeu, houveram inúmeras outras coisas, porém não vou entrar em mais detalhes. Uma parte da grana foi investida na empresa, sim, mas o resto foram más escolhas, principalmente relacionadas à família. ESPECIALMENTE em um momento emocional fragilizado, quando não estamos 100% cientes das coisas e o desespero bate.

Então não recomendo mexerem com dinheiro se não houver clareza emocional. Dica pra vida.

Agora a meta é quitar a dívida e daí voltar toooodo o processo de fazer reserva de emergência, voltar a investir, etc, etc.

Se isso tivesse acontecido há 2 anos eu estaria completamente surtada, desesperada. Hoje estou bem de boa com isso. Ainda em busca do equilíbrio entre o viver o agora e o guardar para depois, mas acredito ter progredido bastante.

Tá tudo uma zona ainda na minha vida, mas tenho me sentido feliz e otimista. Agora é bola pra frente e começar tudo de novo.

Não farei fechamento do mês porque né, tô juntando $ pra quitar as dívidas, depois de exterminá-las talvez eu volte a compartilhar aqui.
Isso se eu não sumir por mais um ano e meio, hahaha.

Pra quem estava curioso, é isso :)

sábado, 23 de fevereiro de 2019

A reviravolta da minha vida em 2017

Meu último fechamento mensal publicado foi em Março de 2017.

As coisas aconteceram num crescente e foram acumulando até que estouraram em Março de 2017.
Com o término de um relacionamento de mais de uma década.

Foi foda demais pra mim ver que, de uma hora pra outra, tudo que eu conhecia como minha vida, minha rotina havia ido por água abaixo. Realmente fiquei sem chão, sem perspectiva, não acreditando que aquilo estava acontecendo comigo.

Passei quase 2 meses do ano apenas existindo.

Cogitei diversas vezes torrar toda a grana viajando por aí e pensando que foda-se o depois. Mas não tive coragem. Eu sou cagona, sempre fui, por isso também prefiro renda fixa a renda variável.

No fim das contas botei em prática o meu plano mais antigo e desejado, que nem era o mais oneroso (porém acabou sendo o que me levou a bancarrota, ahahah): mudar de cidade/estado.

O apoio da família foi essencial pra superar esse pé na bunda, porque olha, foi complicado, houve momentos em que eu só queria morrer. Minha única certeza é de que tudo passa na vida e que em algum momento aquela dor ia passar. Passou e agora posso usar aquele ditado cafona com propriedade, "o que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte", hahaha. Sou uma sobrevivente. Falida, porém viva, hahaha.


Mudei de cidade e assumi um negócio próprio... o resto eu conto no próximo post.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Olha só quem voltou

Ora, ora, veja só quem resolveu voltar a escrever.

Não esperava resposta alguma quando publiquei o último post, foi apenas aquele drama típico de quem quer um pouquinho de atenção, hauha.
Bait mordido com sucesso por vocês. HAIOEA

Mas falando sério. Todo mundo fica meio curioso com a vida de todo mundo. O enfoque dos blogs sobre IF é o dinheiro, claro, mas se fosse só o dinheiro mesmo, não teríamos sobre o que escrever, certo?
É muito mais sobre como gerenciamos nossas vidas e o quanto fazemos de dinheiro e como o utilizamos.

Como eu disse, minha vida deu uma reviravolta marota em 2017. Desde então estou numa montanha russa. Emocional e, principalmente, financeira. Financeira digamos que estou na fase mais baixa. Ou no início, precisando pegar impulso pra subir novamente.

Analogias à parte, deixa eu tentar explicar.

Mas no próximo post, porque quero separar por tópicos, hahaha.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

...

Sinto falta de ter com quem conversar sobre investimentos...

Nem de longe tenho a quantia que já tive, aconteceram muitas coisas e é como se eu estivesse começando tudo outra vez. É chato, mas a vida é feita de recomeços e estou tranquila em relação a isso.

O problema mesmo é que eu queria ter com quem conversar sobre investimentos, futuro, planejamentos, rentabilidades... não sou expert em nada disso, apenas uma curiosa, mas todos à minha volta são alienados quando o assunto é independência financeira.

Sei lá, só queria deixar isso aqui para ver se alguém aparece.