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quinta-feira, 30 de maio de 2019

3 anos

Pois é, apesar do hiato de 1 ano e meio durante esse período, este humilde bloguinho está completando três anos.


Dá pra acreditar que já faz três anos que eu descobri esse mundo de investimentos e finanças pessoais?
E que foi por conta de uma crise no meu relacionamento anterior que acabei conhecendo os blogs pessoais de finanças e comecei a me interessar sobre o assunto?
E que, por conta desse mesmo relacionamento - de maneira indireta -, acabei tendo que começar tudo outra vez?

A vida é muito insana.
Há 3 anos jamais imaginaria que minha vida teria se tornado o que é hoje. E não falo com pesar algum, muito pelo contrário.

Comparando com meu primeiro post, o que mudou:

- minha renda agora vai dar uma melhoradinha, mas o mindset gastador já não existe mais e isso faz muita diferença;
- não tenho mais investimento em Tesouro Direto, inclusive não tenho planos de voltar a utilizá-lo;
- não tenho mais aquela previdência privada com altas taxas, porém sigo com algum valor ainda no fundo DI do bancão, já que é acessível e rende melhor que a poupança, então fica como reserva de emergência;
- tenho conta em duas corretoras, pensando em abrir numa terceira;
- a meta do milhão continua, mas tô muito mais longe de alcançar, hahahha.

Sei que do ponto de vista financeiro parecem três anos em que não saí do lugar e, de fato, acho que é isso mesmo. Mas se vocês soubessem pela evolução que passei, o que mudei, aprendi e transformei nesses poucos anos... o ganho é muito mais significativo que a rentabilidade do Alaska Black no mesmo período, hauhuaha.

Mas é isso. Post pensativo (como eu tenho estado) só para pontuar mais um ciclo nessa longa caminhada.

Pra você, o que de impactante aconteceu nos últimos três anos?

sábado, 25 de maio de 2019

Eu e Meus Hidratantes

Se vocês repararem na coluna ao lado, verão uma lista de "postagens populares". Ali estão os 5 posts mais lidos da história deste blog, em primeiro lugar está o "Dando uma olhadinha na corrida dos ratos...".

Nele, conto a história da compra de um kit de hidratantes e como ela foi impulsiva, pois fui levada apenas pela emoção (meu nariz adora coisas cheirosas) e zero necessidade.

Ao fim do post ainda fiz um "P.S." dizendo que avisaria se fizesse outra compra no mesmo estilo.

Dois anos e meio depois venho aqui para dizer que ainda não usei aqueles hidratantes. Nesse meio tempo ainda comprei mais dois. 🙈 Mas para ser honesta, faz mais de ano, então posso dizer que estou "controlada".

Quando vou usá-los é um mistério, pois tenho fases em que uso muito e fases em que morro de preguiça.

Não considero desperdício porque uso tudo o que tenho, pois só abro um produto por vez e uso unicamente ele do início ao fim. Se abrisse todos e alternasse o uso, certamente vários deles estragariam ao longo do tempo pela exposição ao ar, etc.
Porém dá pra considerar o custo de oportunidade, né? No valor gasto nesses produtos que estão parados e que não eram necessários. Vários comprei em promoções, é verdade, mas teria sido bem melhor investir o valor gasto na compra e deixar rendendo até o momento do uso.

Fazendo um cálculo bem estúpido, temos esse resultado aqui:
Em Novembro de 2016 paguei R$57 no kit com os três produtos, isso foi há 30 meses. Colocando esse valor em um investimento bem ruinzinho que renda 0,5% ao mês, hoje teria R$66,20.

Poderia não encontrar mais o exato produto que comprei à época, mas com esse valor posso comprar, da mesma marca, um kit de shampoo, condicionador e máscara, que é o que eu preciso agora. E ainda me sobrariam 2 reais de troco. Agora imagine valores maiores.

No fim das contas o hidratante permanece fechado (preciso usar outros 3 antes dele) e terei de desembolsar grana para comprar meu shampoo que está acabando.

Pra me sentir menos culpada, hoje vou passar hidratante antes de dormir.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

MUDE!

Quando expliquei as grandes mudanças que aconteceram na minha vida neste post, alguém comentou sobre achar precipitado eu mudar de cidade após o término de um relacionamento.

Por quê?

Sempre me pego pensando nisso...
A primeira vez que mudei de cidade, foi aos 10~11 anos (ou 13? olha o alzheimer da idosa ahaha). Enfim.
O que importa é que a partir daí passei a ver como é pequeno o mundo de quem passa uma vida inteira morando em apenas um lugar e/ou viajando muito pouco. Viajar, conhecer culturas diferentes (mesmo que cidades próximas) é sempre uma experiência enriquecedora. Existem muitas realidades. Muitas verdades. Muitas maneiras de se viver.

Hoje em dia, para mim, mudar de cidade é uma coisa natural. Resolvi fincar raízes nessa que estou agora, pois era desejo antigo, mas não descarto uma nova mudança, talvez de país. Mas isso é mais uma ideia do que um desejo específico.

O ponto é: mudei de cidade para começar/continuar o antigo relacionamento (e aconselho a JAMAIS fazerem isso, mas isso é papo pra outro post). Qual o problema em mudar outra vez quando tudo acabou? Melhor coisa da vida ao terminar relacionamentos longos é virar sua vida de cabeça pra baixo mudando tudo. Fiz isso duas vezes e recomendo demais, de verdade. Com a morte de entes queridos também foi isso que aconteceu (mudança de casa ou cidade) e acho que é o que mais ajuda em todos esses lutos (pois término também é luto).

Tomando por base o pouco que conheço da cultura norte-americana, isso também é comum por lá, a começar pelos jovens que frequentam faculdades. Geralmente as faculdades bem conceituadas são distantes de suas residências e então muitos vão morar no campus. Vão atrás de oportunidades de trabalho em outras cidades, estados... a impressão que fica é que brasileiro é muito dependente emocionalmente da família. O que não é de todo modo ruim. Claro que não estou levando em consideração a óbvia questão financeira, mas se isso não é estimulado ou visto como normal, poucos são os que se aventuram fora de suas cidades. E os que vão são vistos como heróis, por terem ido longe e se afastado de amigos e parentes, como se fosse a coisa mais difícil do mundo criar novos laços.

Amigos a gente sempre pode fazer novos, além do mais, é ótimo ter conhecidos em diferentes locais para quando voltar. E parente é bom só de vez em quando, assim não tem como pedir dinheiro emprestado nem falar mal de você pelas costas, hahaha.

Mas a essência do texto é sobre abandonar os medos, fazer diferente, experimentar com frequência. Mudar. Mudar o que não está funcionando. Mudar só pela curiosidade. Mudar para testar. Mudar porque temos essa escolha.

Já dizia alguém que não faço ideia de quem foi: "Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo."

Mantenha sua essência, mas progrida com as mudanças.

(meu deos tô virando coach de auto ajuda hahahaha)

sábado, 4 de maio de 2019

Rotina da IF: qual será a sua?


Independência Financeira

O que significa para você?
Ter suas contas básicas pagas para o resto da vida?
Ter um padrão de vida mais alto que o atual sem precisar trabalhar?
Segurança de que nunca passará por problemas, desde que a solução seja financeira?
Poder esbanjar e aproveitar uma vida de rainha sem depender de ninguém?

Desde que ouvi a primeira vez essa expressão, meu cérebro fixou na ideia de acumular alguns dinheiros e não precisar mais preocupar-me com as contas básicas. O que já garantiria a tranquilidade de poder estudar, tentar, errar, trabalhar no que mais retornasse satisfação, sem pensar muito em remuneração.

Acho que pra mim o foco é justamente esse. A liberdade de poder escolher as situações. De dizer não quando algo não me agradar e não precisar aceitar determinadas situações por conta da dependência financeira.

Reparem que não estou dizendo para abandonar tudo na primeira dificuldade, não é pra agir como um adolescente birrento, mas sim respeitar seus limites e as escolhas de vida. Se a meta é ter uma vida mais tranquila, por que aceitar um trabalho que me estressa e não gratifica de forma nenhuma a não ser financeira? Se as bases já estão cobertas, não é necessário submeter-se a isso só pra ter dinheiro para as contas. É até pior, essa frustração acaba gerando aquele sentimento de "eu mereço" e é provável que vire um ciclo vicioso: trabalhar, se frustrar, descompensar nos gastos.

E mais do que nunca, nos últimos anos vi que quero uma vida simples. Coisas simples, gastos baixos.
Já não tenho aquele ímpeto consumista, não sinto a "necessidade" de sair comprando coisas, não acho que preciso "me presentear" porque sou incrível e mereço o mundo. Eu não quero mais acumular itens, já tenho coisa demais. Sei bem como é complicado e chato desfazer de pequenos itens, por isso estou pensando dezenas de vezes antes de adquirir qualquer coisa que não tenha real utilidade para mim.
E essas pequenas coisas, nem tão ligadas ao dinheiro em si, acabam fazendo parte desse processo mental que é o foco na liberdade financeira. Que, aliás, acredito ser a melhor forma de expressar o que a gente busca: ser livre para viver nos próprios termos, minimizando as dificuldades sempre que possível.

E a liberdade, senhoras e senhores, custa caro. Não apenas monetariamente, mas ela exige um grau de auto consciência elevadíssimo. Poucos são os que aguentam a pressão até chegar lá, menos ainda são os que sabem da existência dessa possibilidade.

Então deixo estas questões: o que é ser livre para você? E qual o preço da liberdade?