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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Fome de Poder

Assisti à Fome de Poder (The Founder, 2016) com o namorado esses dias (sim, tô namorando de novo, hehe - será por isso que voltei com afinco a querer organizar as finanças? 😅) e gostei bastante.

Fiquei encantada e enojada.

O mercado não perdoa. Dinheiro não tem sentimentos. E muitas pessoas também não.

Do ponto de vista inovador e mercadológico Ray Kroc foi fenomenal! Viu uma oportunidade, agarrou com unhas e dentes e fez dar certo.
Sorte? Não.
Timing.
Preparo.
Inteligência.
Visão de futuro.

Mas pensando no lado dos irmãos McDonald's ele foi um grandessíssimo filho da puta. Se aproveitou de toda e qualquer brecha e ainda fodeu com eles no final. Sou muito de humanas pra não ficar com dó deles. O negócio era investimento de uma vida inteira, praticamente um filho. Para Ray era apenas uma máquina de fazer dinheiro.

Fiquei até com um pouco de nojinho da empresa depois dessa, ahahaha. Admirava pra cacete a marca e toda a estrutura dela, agora o encanto se perdeu.
Ainda bem que não sou mais viciada em fast food e passo longe do McDonald's e similares (o cardiologista agradece).

Fica o reforço da lição que já comentei anteriormente: não se deve misturar dinheiro com emoções. A tarefa mais árdua das finanças.

Seja emocional e o mercado te engole.

18 comentários:

  1. penso o contrário.
    Os irmãos se deram bem, pois nunca ganhariam um milhão de dólares cada só com o mc n. 1.
    Principalmente porque o mc n. 1 seria só ele mesmo. Uma simples lanchonete.
    E se deu bem o Ray Kroc, que transformou o mc n. 1 em um império.
    No entanto, em matéria de lanche, sou bem mais o Burger King.

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    1. Baseando-me pelo que o filme apresentou, a meta deles nem era todo esse valor, era mais o "amor" ao negócio e fazer dele o melhor, seguindo certos padrões de qualidade.

      E em matéria de lanche, eu prefiro qualquer hamburgueria artesanal a esses fast-foods, já passei da fase de gostar de hamburger sabor câncer, ahhaha.

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  2. O filme tem muitas mentiras falaciosas. Os Kroc foram grandes filantropos. Leia o livro Ray & Joan que conta a verdadeira história. Algo semelhante ocorreu com o Rockfeller que era um grande filantropo também e muito religioso. O esquerdismo atingiu hollywood e as universidades americanas e a partir dos anos 60 os empresários começaram a ser vistos como vilões nos EUA também. Esse filme retrata a realidade tanto quanto o filme Lula o Filho do Brasil ou o documentário Democracia em Vertigem.

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    1. "mentira falaciosa" não, ele não se trata de um documentário, é uma obra baseada, as insinuações são licença poética.
      Ser filantropo e/ou religioso não muda a minha percepção em relação ao que ele fez (baseando-me pelo que foi apresentado no filme, nem sei se condiz, de fato, à realidade).
      E Democracia em Vertigem é apenas uma linha do tempo de coisas que ocorreram ¯\_(ツ)_/¯

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  3. Também penso contrário. Bill Gates, Steve Jobs, Thomas Edison entre tantos não inventaram mas souberam se tornar prático idéias inúteis e desconexas do tipo acadêmico "de ter conhecimento pelo conhecimento(blargh)" Um mundo sem computadores, smarts e eletricidade.
    Isso graças à Deus é capitalismo . Nós mesmos procuramos as melhores oportunidades de investimento através de conhecimentos empíricos e teóricos.

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    1. Eu fiz uma crítica em relação à moral do que Ray Kroc fez no filme, automaticamente você associou que isso é capitalismo.
      Condenável? Pra mim, sim. Ilegal ou proibido? Jamais.
      Perceba que nem critiquei o capitalismo, ahahha.

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  4. Concordo contigo. Um "baita exemplo de ser humano"...largou a mulher que só o ajudou qdo ele estava na m*rda...e cresceu os olhos na mulher bonitona do amigo, até conseguir ficar com ela!
    Pra ele os fins justificam todos os meios!!
    O pior é que muitos vão achar esta atitude normal no mundo empresarial!

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    1. Idolatria é para idiotas, nenhum ser humano é 100% bom ou 100% mau, mas eu sou muito avessa à essa ideia de "os fins justificam os meios".

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  5. Vou considerar como uma recomendação para assistir... achei interessante a temática. Assim como o Anon, sou bem mais Burger King :P

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    1. Prefiro a hamburgeria aqui da esquina de casa, hahahah.

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  6. Há um livro escrito pelo próprio Ray Kroc, Fome de Poder, 1977, ed Figurati, em que o próprio suaviza essa parte criticada (claro).
    Mas ele fala bastante sobre a vida dele (dificil) e sobre as questões mais técnicas do desenvolvimento da franquia e com ela foi se estruturando. Bem interessante.

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  7. Nem tudo que aparece no filme é fiel ao que realmente aconteceu. A esposa do Ray Kroc era uma grande mulher e acredito que ela estava por trás de um grande homem também.

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    1. Ah, com certeza, mas eu só opino baseado no que a obra apresentou, hahaah.

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  8. Olá, Ryca.

    Assisti esse mesmo filme há alguns meses e também fiquei com um sentimento meio misto no fim. Por um lado, o gênio do cara é inigualável. A visão, a determinação em checar franquia por franquia, etc. Mas o que ele fez com os irmãos McDonald's é beeeem questionável também.

    Podemos lembrar que os $1M que cada um deles recebeu na época vale uns $6~9M nos dólares de hoje, mas mesmo assim eles ficaram com as migalhas do pão do Ray Kroc.

    Ainda assim, gosto muito daquela cena onde ele toca a música "Pennies from Heaven" do Sinatra no piano, acho que essa música tem tudo a ver com o mindset pra ser bem-sucedido: o dinheiro é abundante, basta apenas que nós enxerguemos isso.

    Abraços e seguimos em frente!

    Pinguim Investidor
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    1. Exatamente, ele sempre teve o mindset ideal, só precisava encontrar a oportunidade perfeita.

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  9. Olá, Ryca
    Comentei algumas postagens atrás (no post "Começando do 0) que eu não tinha vontade de começar um blog porque não consegui juntar nem 15k ainda. Pois bem, tomei coragem e abri o blog. Vim só dizer isso mesmo, abraços!

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    1. Precisamos começar de algum lugar, né?
      Bem-vinda! Vou aguardar suas postagens, já adicionei ao blogroll.

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